João Luiz Fukunaga, funcionário do Banco do Brasil desde 2008, com formação em história e uma década de militância no sindicato dos bancários foi o escolhido para presidir a Previ, o Fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Com R$250 bilhões sob gestão, a Previ é o maior fundo de pensão da América Latina.
O fundo é o maior acionista da Vale, tendo 8,4% do capital da mineradora, uma participação que já chegou a ser de 25% na época da privatização, mas que ainda vale R$35,5 bilhões.
O fundo conta com cerca de 200 mil beneficiários, tornando virtualmente cada membro do Plano de previdência do Banco do Brasil um “milionário”.
Em seu perfil no LinkedIn, bem como no Lattes, Fukanaga não cita qualquer experiência na área financeira. É formado em Mestre em história social na USP, com foco em história espiritual e povos da América Latina.
João Luiz deve substituir Daniel Stieler, um funcionário do Banco do Brasil desde 1980, com formação em contabilidade e experiência em administração financeira e auditoria.
No novo cargo, João Luiz deverá receber R$40 mil. Como seu antecessor, porém, é possível que participe de conselhos de empresas investidas. Stieler chegou a ser conselheiro da Tupy, um cargo cuja remuneração mínima foi de R$465 mil em 2021.
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