O halving do Bitcoin aconteceu nesta sexta-feira (19). Contudo, o pós-halving do Bitcoin foi bastante turbulento, com taxas de transação explodindo para R$ 600 na rede. O motivo principal, conforme o BlockTrends já havia noticiado, foram dois: satoshis raros e Runes.
O halving trata-se de um evento ocorrido aproximadamente a cada quatro anos, ou a cada 210 mil blocos adicionados à rede Bitcoin (BTC). Em suma, o evento marca a redução de novos bitcoins emitidos no mercado pela metade.
Portanto, minerado pela pool ViaBTC, oficialmente o quarto evento foi concluído após o bloco de número 840 mil ser agregado à rede. O evento foi caótico, os novos protocolos Runes fizeram as taxas saltarem para suas máximas históricas.
Em suma, a narrativa é de que, quem estiver na fotografia do primeiro bloco pós-halving irá ter uma espécie de carimbo de veracidade, ou ainda de vencedor. As taxas, e os subornos aos mineradores, servem para quando um usuário deseja que sua transação tenha maior prioridade.
Mas as coisas saíram do controle, com taxas de até 6,732 BTC, cerca de US$ 429.831,00, apenas para estar entre os primeiros. Neste caso, o dono da taxa milionária é referente a um “Runes”, que queria receber o selo de aprovação de “primeiro a ser implementado”.
Com essa competição, as taxas normais da rede, ou seja as pagas normalmente sem suborno, também subiram às alturas. Taxas históricas de até US$ 128 incorreram no final de semana. Portanto, levantando a discussão novamente sobre a importância dos canais de pagamento paralelos como Lightning Network, e segundas camadas.
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