O halving do Bitcoin acontece nesta sexta-feira (19). Trata-se de um evento ocorrido aproximadamente a cada quatro anos, ou a cada 210 mil blocos adicionados à rede Bitcoin (BTC). Em suma, o evento marca a redução de novos bitcoins emitidos no mercado pela metade.
Neste, que é o quarto, a redução será da atual recompensa de 6,25 bitcoins por bloco para 3,125. Mas existem novas tecnologias, e influências macroeconômicas que vão ter um impacto bem maior no halving deste ano.
Em outras palavras, este halving será diferente dos demais, e a mídia convencional não está te contando. Além disso, a escassez, que é algo amplamente conhecida, já é bastante estudado no mercado. A previsibilidade na inflação do Bitcoin é o que difere ele das taxas de juros, por exemplo. Então, o que há de novo neste ano?
Neste halving, existem protocolos novos no Bitcoin
O halving de 2024 vai atingir o Bitcoin de uma maneira diferente, e a culpa é de um desenvolvedor chamado Casey Rodarmor. O quarto halving da história do Bitcoin está programado para ocorrer quando a rede atingir a altura do bloco 840.000. Mas Roadmor resignificou a importância deste bloco.
Ele desenvolveu um sistema para classificar a raridade dos satoshis individuais, ou “sats” como é chamada a menor denominação da criptomoeda. Os satoshis assemelham-se aos centavos. O sistema dos Ordinals, lançado no início de 2023, implementa que esses satoshis podem ser numerados e negociados como se fossem tokens únicos.
Portanto, cada um também poderia ser considerado um ativo não fungível, como um artigo de colecionador. Como qualquer colecionador sabe, o preço de um item muitas vezes está ligado à sua raridade.
A escala de Rodarmor variava de “incomum”, o primeiro sat de cada bloco, até “mítico”, que é o primeiro sat do primeiro bloco no Bitcoin. Contudo, este está adormecido na carteira do criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto.
Corrida pelo primeiro satoshi começa
Assim, ocorre agora a primeira corrida por um sat épico desde a introdução dos Ordinals, especificamente o primeiro satoshi após o halving do Bitcoin. Entusiastas e colecionadores apostam que o primeiro satoshi emitido após o evento será um sats épico, e poderá alcançar uma alta valorização nos mercados de Ordinals.
Não por acaso, as próprias empresas de mineração estão fazendo um esforço concertado para ganhar essa corrida. Conforme é público, o movimento atual é que essas empresas estão aumentando suas operações.
Por exemplo, a empresa de mineração de Bitcoin, Foundry Digital’s USA Pool, afirmou que distribuirá lucros aos seus membros caso a equipe minere o primeiro satoshi no bloco do halving.
Além de Ordinals, Runes promete atrair narrativa
Além disso, outro valor intrínseco está presente neste bloco pós-halving. O protocolo Runes, um sistema que permite a criação de tokens fungíveis na rede do Bitcoin, irá oficialmente ao ar.
Também criado por Roadmor, o criador de Ordinals, esse protocolo visa facilitar a criação de criptomoedas dentro da rede do Bitcoin.
A narrativa já ganhou uma atração imensa. Uma métrica interessante são as crescentes coleções não-oficiais do projeto como Runestones. O volume de negociação delas é exponencial há semanas.
Diversas coleções do tipo já são maiores que qualquer uma dentro de Ethereum, incluindo a dos macacos entediados, os Bored Ape Yacht Club.
Entre as métricas que validam a atenção dos investidores na narrativa está a demora de confirmação de bloco na rede. As transações, observadas pelo site mempool.space, mostram que a rede já começa a ficar mais agitada com diversas transações na fila para serem incluidas nos blocos.
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