O Bitcoin (BTC) está há algumas horas do halving, evento que confirma a escassez digital do ativo ao cortar sua emissão pela metade. De praxe, para reforçar o ritual de sempre, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, reiterou sua crítica ao Bitcoin durante uma entrevista à Bloomberg TV.
Desse modo, o CEO não perdoou nem o evento global, e classificou a criptomoeda como uma fraude e um esquema de Ponzi. “Sempre disse que se você se refere a cripto como o Bitcoin, considero uma fraude,” afirmou Dimon. “Se acham que isso é uma moeda, não há esperança. É um esquema de Ponzi,” acrescentou.
No entanto, o banqueiro bilionário reconheceu que tokens que têm um propósito definido podem não ser completamente inúteis. “Se for uma criptomoeda que possa realizar algo como um contrato inteligente, isso tem valor,” disse ele.
“Haverá contratos inteligentes, e a tecnologia blockchain funciona — na medida em que a cripto acessa certas funcionalidades do blockchain, sim, isso pode ter algum valor.”
Dimon tem criticado o Bitcoin repetidamente nos últimos anos. Ele comparou a moeda a fumar um cigarro, chamou-a de “perigosa” para possuir. Além disso, aconselhou as pessoas a não comprá-la e pediu aos governos que a proibissem.
Ao ignorar o halving, o tubarão de Wall Street também categorizou o Bitcoin como uma “perda de tempo”, “fraude superestimada” e “pedra de estimação”.
Além disso, ele lamentou o anonimato que proporciona e a falta de regulamentação em torno de seu uso, dizendo que isso facilita crimes como fraude, evasão fiscal, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e sexo, e financiamento ao terrorismo.
Apesar das críticas, o Bitcoin sobe 4% hoje, ignorando até tensões geopolíticas. A criptomoeda negocia no valor de US$ 65 mil, após recuar para US$ 61 mil momentos após Israel responder aos ataques do Irã com mísseis ontem.
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