As negociações para uma fusão entre a Azul (AZUL4) e a Gol Linhas Aéreas (GOLL4) avançaram, conforme fontes relataram à Bloomberg nesta quinta-feira (18). Existem discussões em andamento para um acordo com o acionista controlador da rival brasileira.
No panorama das viagens aéreas brasileiras, que é o maior mercado da América Latina, a Azul e a Gol, junto com a Latam Airlines Group, são as principais operadoras. O valor de mercado das três, até o momento da escrita desta matéria era de: Azul (R$ 3,38 bilhões), Gol (R$ 605 milhões) e Latam (US$ 7,39 bilhões, ou R$ 38,4 bilhões.
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Portanto, na somatória das gigantes do setor de aviação, o valor de mercado alcança R$ 42,3 bilhões. Para efeito de comparação, a criptomoeda meme, que leva um cachorro como símbolo, atualmente vale US$ 21 bilhões, ou cerca de R$ 109 bilhões.
Enquanto as empresas carregam aviões, ações e ativos para lastrear suas ações, a criptomoeda detém de uma narrativa de ser adorável, e bastante querida por Elon Musk, homem mais rico do mundo.
Proposta de fusão Azul e Gol
Apesar de não contar com memes e Elon Musk, o setor de aviação está tentando. Na proposta de fusão em análise, a holding Abra Group considera contribuir com suas ações da Gol em troca de uma participação na companhia aérea resultante da fusão. As informações são de uma das fontes, que preferiu manter o anonimato à Bloomberg devido à privacidade das negociações.
Esse tipo de transação seria vantajoso para a Azul. Pois não exigiria um grande desembolso de capital, conforme mencionado por outra fonte.
Além disso, a Abra continuaria a possuir totalmente sua participação na Avianca Holdings, outra grande companhia aérea latino-americana. A concretização de qualquer acordo dependeria da aprovação dos controladores, credores e acionistas das empresas envolvidas, além dos órgãos reguladores.
Enquanto isso, na rede blockchain da Dogecoin, as propostas são feitas entre os membros da comunidade. Uma das atualizações mais marcantes da rede, foi a inclusão do jogo de videogame Doom no blockchain.
Em março, a Bloomberg já havia noticiado que a Azul contratou o Citigroup e a Guggenheim Partners para explorar um acordo com a Gol, que vem se reestruturando após enfrentar problemas com dívidas e custos de combustível.
Azul e Gol esperam por regulação
No contexto regulatório, a fusão necessitaria da aprovação dos órgãos reguladores do Brasil e de outros países. Apesar de a fusão potencialmente reduzir o número de grandes operadoras de três para duas, há um otimismo por parte da Azul de que a aprovação será concedida.
A Gol, sediada em São Paulo, solicitou proteção contra falência sob o Capítulo 11 após lidar com US$ 2,7 bilhões em passivos de curto prazo e realizar múltiplas reestruturações de dívidas. No processo, a empresa conseguiu elevar seu financiamento para devedores em posse para US$ 1 bilhão, de US$ 950 milhões inicialmente.
Enquanto isso, a Dogecoin sediada na internet recua 20% em cerca de sete dias, e está 80% abaixo de sua máxima histórica. Apesar disso, continua operando normalmente, e até o momento não protocolou pedido de proteção contra falência em nenhuma entidade reguladora.
Por outro lado, a Avianca, que também recorreu ao Capítulo 11 em 2021, apresenta uma situação favorável à Gol. A empresa emitiu títulos gerando um retorno de 26% para os investidores no último ano. Em contraste com a média de 6,6% das empresas latino-americanas, segundo dados da Bloomberg.
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