A fabricante de carros de luxo com sede na Alemanha iniciou em 2023 a sua entrada no mundo das NFTs, os tokens únicos.
A ideia inicial era lançar no mercado 7500 itens únicos, relacionados ao lendário Porsche 911. Quase um mês após o lançamento, porém, apenas 2363 NFTs foram mintadas.
Uma das razões estava no preço inicial, de 0,91 ETH ou cerca de R$7 mil. Em pouco tempo, porém, o preço de revenda atingiu 0,88 ETH, apontando que fazia mais sentido comprar um NFT já criado do que mintar um novo.
Por conta disso, a montadora acabou recolhendo as NFTs para um pit-stop forçado, alegando que fará mudanças antes de qualquer relançamento.
A montadora mencionou que os NFTs devem garantir acesso às fábricas para os usuários, além de eventos globais realizados pela empresa em algumas cidades. Um airdrop também é prometido para março, ainda que não esteja claro o benefício que será distribuído.
O valor caro do NFT em um momento onde o mercado ainda se recupera de 98% de queda em 2022, assustou investidores.
No último ano, inúmeras celebridades lançaram coleções de NFTs, que como era evidente que ocorreria, logo perderam o hype, por falta de interação do artista ou utilidade da NFT, levando investidores a perderem dinheiro.
Para as empresas, a prática foi apenas uma forma de levantar recursos rápido. Outras, porém, viram o poder de criar comunidades em torno do seu produto.
Encontrar pessoas dispostas a pagar um “ingresso” em forma de arte digital associado a sua marca pode ser uma tendência poderosa ao longo dos próximos anos, e é nessa aposta que o mercado persiste.
Após o Hype que elevou as transações em NFTs para US$40 bilhões, os novos lançamentos têm focado nas experiências de fazer de uma comunidade.
A NFT da Porsche, mesmo com as vendas suspensas, negocia hoje a 2,3 Ethereum, ou R$21 mil.
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