Uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está marcada para apresentar nesta quarta-feira o novo Arcabouço Fiscal, a regra que deverá substituir o Teto de Gastos.
As informações preliminares, porém, ao contrário do que circulava até o momento, não parecem positivas, ao menos é o que acreditam investidores no mercado de juros futuros.
A reunião deverá ocorrer em um dia considerado turbulento, com uma alta de 1,5% no PIB na relação Dívida/PIB.
As informações reportadas pelo Valor PRO, do jornal Valor Econômico, apontam que o arcabouço delimita o pib per capita como um “piso” e não teto para o crescimento das despesas.
A expectativa do mercado era de que o governo apresentasse um projeto para acalmar as expectativas de aumento no déficit previstas para este ano. Ao contrário de 2022, quando o país fechou o ano com um superávit de 1,3% do PIB, a PEC da Transição autorizou o governo a fechar as contas em um déficit de 2% ao ano.
O novo arcabouço fiscal é aguardado para que se tenha maior clareza sobre a trajetória da dívida pública, permitindo assim uma maior previsão sobre a demanda de recursos do governo para se financiar.
Com maior previsão de endividamento público, o mercado estima que o governo precisará pagar juros maiores para conseguir rolar a dívida por meio de novas emissões.
Agora, com os boatos de que as despesas poderão ter um piso, mas não um teto, os juros para janeiro de 2024 operam em 13,25%, menores do que os atuais 13,75%, mas bastante acima dos 11% previstos em outubro para a mesma data.
Os juros vêm de uma tendência de alta dado o impacto da volta de cobrança de alíquotas federais sobre combustíveis que devem elevar o IPCA, o índice oficial de inflação, em 0,5%.
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