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Economia

Governo conclui privatização de 91,6% do tráfego em aeroportos do país

Realizados desde 2011, os leilões de aeroportos concluíram a concessão de ao menos 91% do tráfego aéreo nacional.

A realização de três novos leilões de concessão na B3 colocou sob gestão privada 14 novos aeroportos, elevando de 75,8% para 91,6% do total de passageiros.

O novo leilão, que privatizou o aeroporto de Congonhas, reduz ainda o papel da Infraero, a estatal que chegou a administrar 66 aeroportos e contar com 14 mil funcionários. 

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Segundo fontes ligadas ao governo, o futuro da empresa pode ser uma fusão com outras estatais, como a Valec, do setor ferroviário e a EPL, do setor de logística.

Na prática, como mostra a ainda viva Telebras, o encerramento de uma estatal é uma prática pouco plausível.

Os 14 terminais concedidos ontem devem receber ao menos R$7,3 bilhões em investimentos, e foram arrematados por R$2,7 bilhões. 

A aposta nos últimos anos tem sido por ágios menores, com foco em investimentos. A medida se deu após problemas em grandes concessões no passado, como o aeroporto do Galeão. 

Em 2013, o aeroporto do Rio de Janeiro foi concedido por R$19 bilhões. A vencedora, a Odebrecht, acabou pagando um ágio de 294%, e mais a frente, dadas as estimativas pouco plausíveis de crescimento no setor aéreo, passou a pressionar por reajustes de tarifas.

Desde então, o valor pago ao governo tem diminuído, com os leilões focando no valor investido.

Os 7 leilões realizados até o momento contaram com a inclusão de 19 “blocos”.

Na prática, o governo tem incluído aeroportos menores, menos rentáveis, junto daqueles considerados como mais promissores em retorno, criando uma espécie de subsídio cruzado sob responsabilidade do setor privado.

As concessões de ontem contaram com um fundo de investimentos ligado a XP, que levou o bloco formado pelos aeroportos de Campo de Marte e Jacarepaguá (SP e RJ), pela Aena, que levou o aeroporto de Congonhas, além de aeroportos no Mato Grosso do Sul, Pará e Minas Gerais, e a Dix, que levou os aeroportos de Belém e Macapá.

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