A CSN, de Benjamin Steinbruch, arrematou a CEEE-G, por R$926 milhões.
O braço de geração de energia da estatal gaúcha era o único ainda não vendido. Em outra ocasião, a Equatorial levou o braço de distribuição da CEEE, enquanto a CPFL ficou com a parte de transmissão.
A parte geradora de energia da estatal gaúcha possui capacidade instalada de 1210 MW, mais do que dobrando a geração da CSN Energia, que até este momento estava focada em gerar energia para as siderúrgicas do grupo.
A medida pode ser um passo relevante por parte de Steinbruch para realizar uma nova área da empresa, a exemplo da CSN Mineração, que realizou seu IPO em 2021, e da CSN Cimentos, que deve seguir o novo caminho.
Com os Spin-offs, a CSN tem reduzido sua alavancagem, um fator de preocupação por parte de analistas.
Para o governo gaúcho, o leilão significa a quarta venda de estatais bem sucedida desde 2019.
Na ocasião, o governo gaúcho conseguiu derrubar a obrigação de realização de um plebiscito para privatizações.
Além das 3 empresas de energia, o Rio Grande do Sul também vendeu a sua estatal de gás, a Sulgás. Uma mineradora de carvão, a CRM também está na fila para ser vendida.
Além destas, espera-se que a estatal de saneamento realize a abertura de capital em um IPO, que poderia levar inclusive a perda de controle por parte do estado.
A estatal que gerenciava rodovias por sua vez, a EGR, foi fechada, com os trechos de rodovias controlados pela empresa sendo licitados.
As medidas contribuíram para uma melhora substancial nas finanças do estado. Antes de privatização, a CEEE era a empresa que mais atrasava o pagamento de ICMS.
A privatização foi realizada sob a perspectiva de que o novo dono voltasse a pagar o imposto, o que levou a um ganho fiscal em 2021, permitindo ao estado ter o maior superávit da sua história.
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