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Economia

GM anuncia parada na produção por falta de demanda 

Com o preço do carro zero km cada vez maior, empresas do setor veem dificuldades em continuar encontrando demanda.

Dados da Federação Nacional da Indústria Automotiva, a Fenabrave, indicam que fevereiro deste ano terminou com apenas 130 mil emplacamentos, o pior resultado do mês em 17 anos.. 

Os dados seguem a tendência de alta no preço dos veículos desde o início da pandemia, com problemas na cadeia de suprimento, como a produção de chips automotivos.

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Segundo a FIPE, o instituto responsável pela medição de preços no setor, os veículos ficaram em média 14,4% mais caros no Brasil em 2022, com impacto direto sobre as vendas e o valor pago em IPVA.

Com a alta de preços, montadoras começam a ver a demanda sendo afetada. A General Motors, que anunciou recentemente a pretensão de cortar US$2 bilhões em custos nos próximos 2 anos, anunciou também que irá reduzir sua operação em São José dos Campos, uma das fábricas mais tradicionais da empresa no país.

O anúncio da GM, que emprega 4 mil pessoas no local, faz parte de um fechamento inicial da fábrica por 3 semanas, podendo se converter em demissões futuras.

No último ano, a montadora Ford também escolheu o Brasil para avançar em um programa de corte de custos global. 

Com a mudança de rumo e aposta em aumento das vendas de veículos elétricos, companhias do setor têm corrido para atualizar seus parques industriais, além de rever a rota de produção. 

Apesar dos cortes, as empresas do setor tem conseguido se manter lucrativas, em especial pelo repasse de boa parte da inflação. A General Motors faturou US$156 bilhões em 2022, com lucro estimado de US$11,8 bilhões, uma queda de 8,6% em relação ao lucro de 2021.

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