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Fundador do Wikipedia diz que o Bitcoin não funciona

No tweet, Wales fez uma comparação sarcástica entre esquecer a senha bancária e perder todo o patrimônio líquido, algo que não aconteceria com bancos segundo ele.

Jimmy Wales, cofundador da Wikipedia, entrou para o hall dos críticos ao Bitcoin junto de personalidades como o CEO do JP Morgan e Warren Buffett. Nesse sentido, ele mostrou ter uma visão cética sobre o Bitcoin em um tweet recente, provocando debates intensos na rede social.

Wales é conhecido por sua contribuição na criação de uma das maiores enciclopédias online do mundo. Portanto, não é novato em tecnologias disruptivas. No entanto, sua declaração no Twitter reflete preocupações com a segurança e a viabilidade do Bitcoin como forma de armazenamento de dinheiro.

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No tweet, Wales fez uma comparação sarcástica entre esquecer a senha bancária e perder todo o patrimônio líquido, algo que não aconteceria com bancos, mas poderia ocorrer com o Bitcoin.

“Esqueci minha senha bancária e perdi todo o meu patrimônio líquido. Não, na verdade isso não aconteceu, porque os bancos funcionam e o bitcoin não.”

Desse modo, a afirmação do fundador da Wikipedia destacaria a diferença entre os sistemas bancários tradicionais, que são regulados e têm medidas de segurança e recuperação de conta, e o Bitcoin. Esse último, que opera em uma rede descentralizada onde a segurança é responsabilidade do usuário.

Reação aos comentários

É realmente fato que, a perda de senhas em criptomoedas frequentemente resulta em perdas irreversíveis de fundos, um risco menos comum em bancos convencionais. Contudo, a comunidade reagiu de maneira mista ao tweet de Wales.

Alguns concordaram com ele, apontando que, apesar das promessas de descentralização e autonomia, as criptomoedas ainda não oferecem a segurança e estabilidade dos sistemas bancários tradicionais.

Por outro lado, defensores do Bitcoin destacaram avanços na tecnologia de criptomoedas, como carteiras mais seguras e métodos de recuperação de senha melhorados. Além diss, destacaram o poder centralizador de um banco, que pode congelar seus fundos a partir de um mandado judicial, por exemplo.

O debate vai além do técnico e toca em questões filosóficas de confiança, segurança e o papel das instituições em um mundo financeiro cada vez mais digitalizado.

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