Em matéria publicada nesta terça-feira (28), a Forbes indica uma análise que apontaria desvio de recursos destinados a garantir a paridade dos tokens B-peg USDC, para locais “não conhecidos”.
Segundo a revista, entre 17 de agosto e o início de dezembro de 2022, a exchange teria movido US$1,8 bilhão recursos para outras carteiras.
Os tokens USDC, com valor nominal de US$1 são emitidos pela Circle Financial, enquanto os B-peg são réplicas do USDC na blockchain da Binance Smart Chain.
Segundo a revista, cerca de US$1,1 bilhão teriam sido movidos para carteiras da Cumberland/DRW, uma empresa de High Frequence Trade em cripto.
O restante dos recursos foi destinado ao Amber Group, a Tron, de Justin Sun, e a Alameda Research, de Sam Bankman-Fried.
Segundo a revista, é possível que os fundos tenham sido usados para inflar a própria stablecoin da Binance, a BUSD.
Já segundo Patrick Hillman, diretor de estratégia da Binance, a operação ocorreu de maneira normal, sendo pública e transparente.
Ainda segundo Hillman, as transferências ocorrem entre carteiras consideradas “contêineres”, mantendo-se os registros no livro razão da exchange.
Em nota publicada há algumas semanas, a exchange admitiu que havia misturado carteiras, mas apontou que os recursos continuavam seguros, sendo mantidos registros no livro-razão da própria exchange.
A Forbes nota que por se tratar de uma empresa não regulada, a Binance acaba criando suas próprias regras, o que não é ilegal, mas abre margem para que possa seguir um caminho similar ao da FTX.
Os recursos apontados pela Forbes na matéria teriam retornado as carteiras originais em dezembro, sem prejuízo aos investidores, apesar de o período em que estiveram “descobertos”.
Em 2021, a Binance tornou-se sócia da Forbes após um investimento estimado a época em US$200 milhões.
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