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Blockchain

EUA movimenta carteira Bitcoin com US$ 2,1 bilhões, ligada a Silk Road, mercado ilegal

O endereço em posse do governo norte-americano detém 30,1 mil BTC (US$ 2,1 bilhões) em fundos da Silk Road.

Uma movimentação do governo dos EUA, intrigou o mercado de Bitcoin (BTC) nesta terça-feira (2). A carteira referente ao mercado ilegal Silk Road, apreendida pelos EUA, movimentou US$ 69 no que parece ser uma transferência de teste.

O endereço em posse do governo norte-americano detém 30,1 mil BTC (US$ 2,1 bilhões) em fundos da Silk Road. O analista de blockchain anônimo, ZachXBT, mostrou que transferiram 0,001 BTC (US$ 69) para um endereço de depósito da Coinbase. Portanto, especula-se que é possivelmente uma transferência de teste.

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O que é a Silk Road?

A Silk Road foi um mercado online operando na dark web, lançado em fevereiro de 2011, que utilizava a criptomoeda Bitcoin para transações. A plataforma ficou famosa por permitir a venda de uma grande variedade de produtos e serviços, muitos deles ilegais. Incluindo drogas, armas, documentos falsificados e serviços de hacking. Além disso, a Silk Road foi projetada para usar a criptografia e o anonimato fornecidos pela rede Tor para proteger a identidade de seus usuários e operadores.

Desse modo, o fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, conhecido online pelo pseudônimo “Dread Pirate Roberts”, argumentava que o site era um experimento de liberdade econômica e uma forma de usar a criptografia para proteger os direitos individuais contra um governo opressivo.

No entanto, as autoridades dos EUA e de outros países viam a plataforma como um grande facilitador de atividades criminosas.

A apreensão da Silk Road pelos EUA ocorreu em outubro de 2013. O FBI conseguiu localizar o servidor da Silk Road na Islândia e, a partir daí, rastrear Ross Ulbricht até uma biblioteca pública em São Francisco, onde ele foi preso.

A apreensão foi o resultado de uma investigação complexa e extensa que envolveu várias agências federais dos EUA. Além disso, durante a operação, o FBI também apreendeu bitcoins no valor de aproximadamente 3,6 milhões de dólares na época, que eram propriedade de Ulbricht.

Por fim, em fevereiro de 2015, condenaram Ross Ulbricht por uma série de acusações, que incluíam tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e conspiração para cometer crimes de hacking. A sentença determinou prisão perpétua para ele, sem a possibilidade de liberdade condicional.

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