Arthur Hayes, cofundador e ex-CEO da BitMEX, destacou as potenciais “oportunidades de arbitragem suculentas” que surgiriam com o modelo de ETF de Bitcoin à vista proposto. Nesse sentido, ele comenta sobre a arbitragem especificamente entre os investidores que negociam em corretoras de criptoativos americanas e não americanas.
Isso devido à insistência da SEC em que os candidatos a ETFs de criptoativos manipulem fundos de uma maneira específica. Em uma postagem de 21 de dezembro no X (anteriormente Twitter), Hayes explicou que um ETF que utiliza transações “in-kind” seria uma opção mais simples e limpa. O motivo seria que o ativo, podendo ser obtido de qualquer lugar, não influenciaria diretamente as negociações de Bitcoin.
Normalmente, os ETFs tradicionais facilitam transações “in-kind”, permitindo que os formadores de mercado troquem o ativo subjacente pelas ações do ETF diretamente. Em contraste, o método “cash create” exige que os emissores troquem dinheiro pelas ações do ETF em cada transação.
Ou seja, o processo chamado de “in-kind”, é aquele em que os formadores de mercado podem trocar diretamente Bitcoin pelas cotas do fundo. Já no modelo “cash create”, o próprio fundo ou o gestor do fundo é responsável pela compra do Bitcoin para o ETF.
Nesse sentido, Hayes apontou que um ETF que segue o último modelo apresenta complexidades porque “confere grande poder ao fundo”. Segundo ele, essa configuração pode levar a um possível abuso de autoridade pelos ETFs. Nesse sentido, o gestor favorecer corretoras de criptomoedas nacionais, e reguladas no país.
Corretoras nacionais beneficiadas
Nesse sentido, há a possibilidade de corretores e exchanges politicamente amigáveis serem favorecidos na aquisição de Bitcoin para o fundo, devido ao sentimento político predominante de “feito na América”.
“O dinheiro é mais complicado, mas confere grande poder ao fundo. A mesa de negociação do fundo terá um grande poder para direcionar o que deveriam ser grandes fluxos de negociação de BTC. Dado o zeitgeist político de ‘feito na América’, você pode apostar que apenas corretores e exchanges politicamente conectados serão usados como contrapartes para comprar e vender BTC para o fundo”, disse
Relatórios revelaram que o regulador financeiro prefere um sistema cash create para prevenir fraudes. Desse modo, restringir corretoras como Robinhood e Fidelity de negociarem diretamente Bitcoin à vista. Isso porque, esse papel ficaria na mão do gestor do ETF.
Enquanto isso, vários candidatos a ETFs de Bitcoin têm alterado suas aplicações nos últimos meses para atender às demandas da SEC de adotar uma abordagem baseada em dinheiro.
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