A 7RCC, empresa focada na tese ESG, aplicou para um fundo de investimento em Bitcoin (ETF) à vista. Ademais, o ETF parece oferecer uma opção de investimento neutra em carbono no espaço cripto. Vale ressaltar que, o Bitcoin por anos foi considerado um ativo prejudicial ao meio-ambiente. Contudo a narrativa vem sendo desmistificada por muitos especialistas.
De acordo com a aplicação feita à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), o ETF focará em atender investidores que aderem aos princípios ESG. Portanto, o ETF será composto por 80% de Bitcoin e 20% de futuros de créditos de carbono.
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Além disso, a empresa também declarou que o objetivo de investimento do ETF é refletir as mudanças nos preços do Bitcoin. Além do valor dos futuros de créditos de carbono representados pelo Índice Vinter Bitcoin Carbon Credits.
Gemini será custodiante
Nesta segunda-feira (18), a corretora cripto Gemini anunciou que seria a custodiante do ETF de Bitcoin e Futuros de Créditos de Carbono da 7RCC. A Gemini escreveu que o fundo oferece uma oportunidade para os investidores diversificarem seus portfólios. A Gemini está em processo de recuperação com seus credores, após o baque sofrido pela FTX, empresa que investia nela.
Ademais, também anunciou a parceria com a Tidal Finance Group, empresa que facilita emissão de ETFs. Por fim, disse que apoiar a 7RCC como custodiante do fundo é um desenvolvimento importante para sua plataforma.
“Estamos muito satisfeitos por trabalhar com o Tidal Financial Group, que fez parceria com o 7RCC para servir como plataforma que facilita a criação, operação e crescimento do ETF. Em 31 de outubro de 2023, a Tidal administra mais de US$ 8,5 bilhões e faz parceria com mais de 54 emissores de ETF que lançaram um total combinado de 118 ETFs”, diz.
Os futuros de créditos de carbono são derivativos de crédito de carbono. Desse modo, estão vinculados ao valor das permissões de emissão emitidas sob o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia. Além disso, da California Carbon Allowance e a Iniciativa Regional de Gases de Efeito Estufa.
Vale lembrar que em relatório lançado em agosto desse ano pela KPMG, a empresa afirma que o Bitcoin é agora uma classe de ativos maduros. Além disso, a empresa respeitada de auditoria também diz que a criptomoeda pode ser importante para reduzir emissões poluentes ao meio-ambiente.
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