O verdadeiro “ouro” do mercado de criptomoedas reside no terreno fértil das segundas camadas da blockchain Ethereum, conforme afirmam os especialistas. Eles conduzirão a exploração dentro dessas soluções de escalabilidade. Ao analisar criticamente a maior rede de contratos inteligentes do mercado, os desenvolvedores salientam que a busca pela escalabilidade está apenas começando.
As soluções de segunda camada, que são blockchains geralmente com seus próprios criptoativos, atuam como meio de armazenamento ou execução de funções na rede Ethereum. Esse tema foi debatido em um evento realizado na terça-feira (20), como parte da série de eventos da BlockchainSP+SciBi na USP, que se estende até quinta-feira (23).
Durante um dos painéis, intitulado “Futuro da rede Ethereum: escalabilidade e layers zero, 1 e 2”, os especialistas discutiram que a blockchain Ethereum não consegue lidar com o grande volume de informações armazenadas em sua rede. Portanto, a tendência é o desenvolvimento e amadurecimento de novas soluções. Eles também analisaram quais soluções podem emergir como vencedoras nesta corrida e quais são os requisitos para isso.
João Kury, co-fundador da Modular Crypto, mediou o painel. Participaram da discussão Orlando Telles, fundador de Orlando On Crypto, Tim Balabuch, fundador da PFP Supply Co, e Rafael Castaneda, educador no Casta Crypto.
O ouro está nas segundas camadas
Castaneda recorda ativamente que a massificação dos NFTs, iniciada com os cryptokitties, evidenciou a falta de escalabilidade da blockchain Ethereum. Em resposta a essa limitação, surgiram alternativas como a blockchain Avalanche e as soluções de segunda camada da própria Ethereum.
Telles analisa e destaca ativamente a crescente expectativa em torno das blockchains modulares. Neste modelo, diferentes blocos distribuem a verificação de transações, separando as fases de execução e registro.
Ao examinarmos as tecnologias usadas nas soluções de segunda camada, identificamos duas categorias principais: os rollups Optimism e as ZK. A velocidade de execução constitui a principal diferença entre elas. Por exemplo, nos rollups Optimism, a validação leva cerca de 7 dias para ser registrada na blockchain primária, enquanto com a ZK, o processo ocorre instantaneamente.
No entanto, Castaneda esclarece que os modelos ZK ainda não estão firmemente estabelecidos no mercado. Portanto, é prematuro declarar vencedores. Ainda assim, a Arbitrum (ARB) recebeu muitas menções entre os especialistas.
A Starknet, outra representante das ZK, foi citada como exemplo, mas ainda está em fase de testes e não possui um token próprio.
Foi ressaltado que os profissionais com habilidades técnicas para desenvolver essas soluções são raros, indicando que o setor ainda está em seus primeiros dias.
O ecossistema Ethereum, já bem consolidado em comparação com os demais, gera otimismo entre os especialistas no mercado de criptomoedas. Em seguida, Orlando também apontou a Linea como a principal competidora entre as soluções ZK. O rollup está sendo desenvolvido pela ConsenSys, a empresa por trás da Metamask.
Nesse sentido, o analista destacou como ponto positivo o fato de a rede já nascer integrada a uma das carteiras virtuais mais utilizadas no ambiente Web3.
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