Sétimo homem mais rico do mundo em 2012, com uma fortuna avaliada em $34,5 bilhões, Eike Batista ainda tenta dar a volta por cima, após uma queda estrondosa na última década.
O colapso do grupo EBX, gerado em boa medida graças à ausência de petróleo nos campos da petroleira OGX, derrubou os outros negócios do grupo, levando Eike a se desfazer de seus empreendimentos um a um.
A famosa “visão 360”, que buscava integrar os negócios de Eike, com um porto (LLX), que serviria para exportar o petróleo (OGX), extraídos por plataformas construídas por outra empresa do grupo (OSX), se transformou em um efeito dominó.
Enrolado com os credores, Eike vendeu seus negócios, mas ainda ressalta os acertos que teve.
Eike ainda atribui boa parte do fracasso ao caso da própria OGX, que em 2008 levantou R$6,3 bilhões para comprar campos de petróleo e explorar. Dias após o IPO, o governo retirou os campos do pré-sal, levando Eike a dobrar a aposta em compras bilionárias de campos duvidosos.
Agora, após a estreia do filme “Eike – Tudo ou Nada”, o próprio Eike voltou para o Instagram para anunciar seu retorno, desta vez como “mentor” de outros investidores.
O caso surge em meio a discussões sobre o ex-bilionário estaria sobrevivendo.
Alguns apontam que a principal fonte de renda de Eike hoje seria a OSX, o estaleiro que assim como a petrolífera também se afundou em recuperação judicial.
A OSX renegociou suas dívidas junto aos bancos públicos para pagar em até 40 anos e vive hoje do aluguel de uma área no Porto de Açu.
O aluguel rende cerca de R$27 milhões anuais. O receio é de que a empresa estaria bancando custos e advogados do próprio Eike, em especial pois a empresa terá de começar a pagar as parcelas das dívidas que possui.
Com o encaminhamento das dívidas que possui, Eike pode enfim apostar na carreira de coach.
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