O Drex avança mais um passo significativo nesta quinta-feira (31). Trata-se da primeira transferência interbancária utilizando tokens do protótipo do Drex. Desse modo, a transação foi realizada entre o Itaú Unibanco e o BTG Pactual.
No entanto, muitos dos 14 consórcios ainda enfrentam desafios técnicos para se integrarem à rede de protocolo permissionado da Hyperledger Besu, segundo O Valor noticiou. A Hyperledger Besu a blockchain escolhida para o Drex.
Marco Zanini, CEO da DINAMO, conta ao BlockTrends que sua empresa garante a segurança na comunicação entre os nós através de um consórcio com o Banco Central. Ele destacou que essa comunicação é quase idêntica ao sistema de pagamentos do PIX.
Ele comenta que, para ser um validador e operar um nó na rede, é necessário que a instituição tenha concessão do Banco Central. As entidades precisam ter velocidade de banda para ter conexão à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN). É nesse ponto que as instituições estão tendo problema.
Devido a essas dificuldades, o Banco Central (BC) optou por adiar o cronograma até que todos os participantes estejam adequadamente preparados para se juntar à rede. O BTG Pactual e o Itaú concluíram a transferência em apenas cinco segundos, atendendo aos parâmetros estabelecidos.
No entanto, ainda há testes pendentes que determinarão se a Hyperledger é capaz de suportar operações em uma escala tão vasta quanto a do Brasil. Além disso, esses testes também avaliarão se a plataforma pode garantir a privacidade necessária, em conformidade com a lei de sigilo bancário brasileira.
O BC decidiu adiar o prazo final para a configuração dos nós dos consórcios que participam do Drex. A autarquia também adiou o início dos testes para a “tokenização” da moeda soberana brasileira.
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