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CVM autoriza B3 a oferecer futuros de Bitcoin

Este produto, que tem como base o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC), permitirá aos investidores negociar contratos equivalentes a 0,1 bitcoin.

A B3 anunciou nesta quinta-feira (28) que, após receber a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), lançará um contrato futuro de Bitcoin (BTC). Desse modo, o produto se chamará BIT, e vai estreiar no mercado brasileiro em 17 de abril.

Este produto, que tem como base o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC), permitirá aos investidores negociar contratos equivalentes a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, com vencimentos mensais. Atualmente, o bitcoin, a criptomoeda de maior valor de mercado, tem seu preço em torno de R$ 350 mil.

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No mercado futuro, o investidor se compromete a comprar ou vender um determinado tipo de ativo em uma data futura com um preço pré-determinado, de acordo com seu perfil de risco e estratégia.  Para negociar o futuro de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato.

Conforme o anúncio da B3, após aval da CVM, os investidores que mantiverem posições nos contratos de Bitcoin, ou seja, que não zerarem suas posições até o final do pregão, deverão depositar o equivalente a 50% do valor do contrato. O depósito da margem de garantia é um mecanismo usado para garantir que ambas as pontas da operação cumpram com a obrigação financeira.

B3 vai oferecer futuros de Bitcoin

A B3 esclarece que a liquidação do contrato será puramente financeira. Ou seja, baseando-se na variação do preço do bitcoin, sem envolver a compra ou venda física da criptomoeda. Felipe Gonçalves, superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, enfatizou que o lançamento responde à demanda por um derivativo que oferece proteção contra a volatilidade do bitcoin ou exposição direta ao ativo.

Assim, com objetivo de garantir a segurança de operar dentro do ambiente regulado da bolsa brasileira. Inicialmente, o produto contará com a presença de formadores de mercado. Eles serão responsáveis por negociar o contrato e contribuir para a liquidez e formação de preços confiáveis.

A B3 destacou que, diferentemente de muitos países, o Brasil foi pioneiro na aprovação de ETFs com exposição direta ao bitcoin, sendo o terceiro país a autorizar esse tipo de investimento.

Atualmente, a B3 oferece 13 ETFs com exposição a criptoativos, incluindo quatro específicos de bitcoin. O primeiro ETF de bitcoin lançado foi o QBTC11, da QR Asset, em junho de 2021. O índice Nasdaq Bitcoin Reference Price, utilizado como referência para o contrato futuro da B3, também é empregado pelo BITH11, ETF da Hashdex.

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