Segundo dados do Banco Central (BC), as importações líquidas de criptoativos em 2023 somaram US$ 7 bilhões até agosto. Assim, quase igualando o total do ano anterior de US$ 7,4 bilhões. Em agosto, as importações de criptoativos alcançaram US$ 1,14 bilhão, representando 5% do total das importações do país no mês.
O BC segue uma recomendação metodológica do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao contabilizar os criptoativos na balança comercial de bens. Classificando-os como um bem não-financeiro para o cálculo do balanço de pagamentos.
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Apesar de não terem registro aduaneiro e serem digitais, as transações de compra e venda de criptoativos por residentes no Brasil implicam a celebração de contratos de câmbio. Desse modo, justificando sua inclusão na conta de exportação e importação para fins estatísticos.
Os criptoativos, que incluem principalmente criptomoedas, tokens e NFTs, têm mostrado um aumento significativo nas importações líquidas. Alcançando US$ 9,4 bilhões nos últimos 12 meses, um aumento de 38% em relação ao período anterior. Esse crescimento tem contribuído para a diferença entre o saldo da balança comercial calculado pelo BC e o valor apurado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Desde novembro de 2018, quando o BC começou a incluir dados de importações e exportações de criptoativos, as importações líquidas por brasileiros somam US$ 27,7 bilhões, com as exportações sendo significativamente menores. Em 2023, as exportações somaram apenas US$ 363 milhões até agosto, enquanto as importações foram de US$ 7,4 bilhões.
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