Na quarta-feira, o Bitcoin registrou preços recordes contra a lira turca e o naira nigeriano, apesar de estar sendo negociado a 50% abaixo de seu pico em termos de dólar americano. Especificamente, o Bitcoin foi negociado a 970.000 liras e 29,1 milhões de nairas, representando ganhos mensais de até 30% em termos de moeda local.
Desse modo, a desvalorização das moedas locais tem sido um fator determinante para essa alta. O naira caiu 0,45% no último mês e 45% nos últimos seis meses em relação ao dólar americano.
Simultaneamente, a lira turca desvalorizou 2,9% no último mês e 31% nos últimos seis meses. Um estudo do FMI revelou que a inflação na Nigéria aumentou 25% em comparação com 2022, enquanto na Turquia, a inflação disparou 51%. Essa desvalorização maciça resultou em uma queda no poder de compra das moedas locais, impulsionando a demanda por Bitcoin como alternativa.
Além dos fatores econômicos, a crescente adoção de criptomoedas nesses países também desempenhou um papel crucial. Um relatório de setembro da Chainalysis classificou a Nigéria como o segundo país mais ativo em termos de usuários participando de finanças descentralizadas (DeFi) e atividades de negociação de criptomoedas, logo atrás da Índia. A Turquia ocupou a décima segunda posição na lista de vinte países.
A expectativa de aprovação de um ETF de Bitcoin nos EUA também gerou entusiasmo entre os investidores de criptomoedas, levando o Bitcoin a registrar ganhos semanais de 20% e uma atividade quase recorde em opções.
Países com fragilidade econômica buscam o Bitcoin como proteção contra a degradação de suas moedas. Este é um lembrete disso.
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