Criado em 1983, o Silicon Valley Bank “colapsou” no último final de semana em um intervalo de apenas 24h, com desconfiança sobre os ativos do banco e sua segurança.
O desenrolar da história ainda está para ser definido, com o FED, o Banco Central americano, liderando um resgate disfarçado de “injeção de liquidez” no sistema financeiro, mas até o momento, o destino do banco parece se dividir entre duas opções: ser vendido ou liquidado.
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Sediado no centro do Vale do Silício, a região das grandes empresas de tecnologia dos EUA, o SVB ficou conhecido pela relação próxima com inúmeras destas empresas, além de um universo de startups.
O banco também foi um dos mais ativos em promover a agenda ESG, com foco em sustentabilidade, governança e pautas sociais.
Dentro do rol de investimentos liderados pelo SVB, está o setor de energia solar comunitária, os pequenos projetos de energia solar como placas em telhados.
O SVB participou de ao menos 62% dos projetos do tipo nos EUA.
Segundo Kiran Bhatraju, o CEO da Arcadia, a maior administradora de projetos solares comunitários nos EUA, o SVB era em essência, um “banco climático”.
Ao menos 1550 startups do ecossistema de mudanças climáticas dependiam de financiamentos do SVB, além de manter depósitos no banco.
As startups envolvidas em questões ambientais e mudanças climáticas, receberam US$28 bilhões em financiamento em 2022 apenas. Boa parte destes recursos foi investido via contas do Silicon Valley Bank, agora em processo de extinção.
O colapso do SVB pode representar um contágio, além de risco para os planos da administração Biden de desenvolver projetos na área de transição energética.
No congresso americano, alguns representantes do Partido Republicano, chegaram a mencionar que o SVB se tratava do maior banco “Woke” do mercado.
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