“Um risco a existência humana”, foi a definição dada por Elon Musk sobre a Inteligência Artificial em uma reunião dos 55 governadores dos Estados e territórios americanos em 2017.
Essa, porém, não foi a primeira ou única vez que Musk mencionou sua suspeita sobre a Inteligência Artificial. Em 2014, em uma palestra a alunos do MIT, o Instituto de tecnologia de Massachusetts, Musk reforçou que acredita que deve haver uma regulação pesada sobre o setor, para evitar que se cometa algo “estúpido”.
O próprio Musk, porém, foi um dos fundadores da OpenAI, criada como uma organização sem fins lucrativos em 2015, com o objetivo de desenvolver práticas de uso de inteligência artificial.
Em 2019, a OpenAI se dividiu, criando uma empresa com fins lucrativos, no que Musk deixou a empresa.
Agora, no World Government Summit, que ocorre nesta semana em Dubai, Musk abordou explicitamente o ChatGPT, ferramenta que busca gerar respostas mais humanas a questionamentos diversos feitos por usuários.
Musk mencionou que a ferramenta, que atingiu 100 milhões de usuários em 2 meses, quebrando um recorde de startup mais rápida da história a atingir essa marca, pode se tornar algo “positivo ou negativo, a depender do uso que se dê”.
Para ele, a IA pode acabar se tornando um perigo maior do que guerras nucleares.
O empresário mencionou ainda que, apesar de a Inteligência Artificial estar sendo desenvolvida há anos, a ferramenta de respostas mostrou ao público, por meio de uma interface simples, todo o potencial da Inteligência Artificial.
Na sua fala, voltou a dizer que “enquanto carros, aviões e avanços médicos são constantemente regulados, não existe ainda uma regulação envolvendo a Inteligência Artificial”.
Por fim, Musk mencionou ainda que a razão que o levou a investir na OpenAI foi o fato de que o Google não estava prestando atenção suficiente ao desenvolvimento de uma ferramenta segura de Inteligência Artificial.
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