Com o conflito na Ucrânia completando 6 meses, a situação europeia ainda parece longe de ser resolvida. Além de potenciais prejuízos da ordem de $289 bilhões apenas nas empresas do setor elétrico, o continente europeu agora continua em busca de substitutos para o gás russo.
Em 2 de setembro, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China mencionou que o maior beneficiário até o momento seriam os Estados Unidos, que estaria exportando gás para o continente.
Dados a respeito da importação de gás e exportações chinesas, porém, indicam o oposto. Enquanto Pequim acusa os EUA de lucrar com o conflito, o gigante asiático aumentou em 65,8% as importações de gás natural por meio do gasoduto “Power of Siberia”, de propriedade da Gazprom.
Os números apresentados pela Sinopec, maior empresa de refino de petróleo chinesa, apontam para uma exportação da ordem de 4 milhões de toneladas de gás natural no país que é importador do produto. O número equivale a cerca de 7% do consumo europeu no período, e segundo valores apresentados pela empresa, teriam rendido cerca de $100 milhões apenas na mudança de nome do país exportador.
Segundo a mídia chinesa, a Sinopec teria realizado a venda de ao menos 45 navios com gás natural russo. O volume deve ajudar a Europa a atingir 80% das reservas de gás natural.
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