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Blockchain

Chainlink, zkSync e Mantle; anúncios agitam a segunda-feira (17)

Desenvolvedores marcam a segunda-feira com anúncios voltados para o nicho de segundas camadas e interoperabilidade.

Mesmo com mercado de criptomoedas morno, em preço de tela, os desenvolvedores de blockchain marcaram esta segunda-feira (17) com anúncios voltados para o nicho de segundas camadas e interoperabilidade entre blockchains. Entre as novidades está o lançamento de uma nova rede para impulsionar a escalabilidade na Ethereum, e atualizações na Chainlink e zkSync.

A tecnologia de segunda camada está entre as teses mais comentadas por especialistas da indústria. As empresas desse nicho estão focadas em desenvolver soluções para melhorar a escalabilidade, segurança e velocidade das transações que ocorrem na Ethereum ou em outro blockchain.

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Além dela, a interoperabilidade entre blockchain é uma questão bastante trabalhada entre os desenvolvedores. Nesse sentido, o foco está em permitir que diferentes ecossistemas conversem entre si.

Chainlink mira em interoperabilidade

O primeiro anúncio, foi sobre o protocolo de interoperabilidade entre cadeias (CCIP) da Chainlink para a construção de aplicativos cross-chain (entre blockchains). A equipe anunciou o lançamento do CCIP em sua fase de “acesso antecipado”.

A Chainlink é um oráculo. Ou seja, seu objetivo é fornecer informações do “mundo real” para dentro do blockchain, e vice-versa. Por sua vez, o objetivo da tecnologia anunciada é de vincular essa habilidade em aplicativos descentralizados entre blockchains públicos e privados. O protocolo Synthetix adotou o CCIP da Chainlink na rede principal para alimentar suas transferências entre Ethereum, Optimism e outros.

Contudo, agora a tecnologia estará disponível para outros desenvolvedores a partir de 20 de julho em cinco testnets (rede de testes): Arbitrum Goerli, Avalanche Fuji, Ethereum Sepolia, Optimism Goerli e Polygon Mumbai.

“Com as transferências de token CCIP, seu protocolo pode começar a transferir tokens entre blockchains em uma fração do tempo que levaria para você criar uma solução por conta própria. O CCIP fornece contratos de pool de tokens auditados que lidam com a complexidade de gravar/cunhar ou bloquear/desbloquear seu token onchain. É importante ressaltar que os patrocinadores de token mantém controle total sobre seu contrato de pool de token ao usar o CCIP”, afirma a equipe.

Mantle Network

No cenário de redes de segunda camada, a Mantle Network, blockchain de segunda camada da Ethereum, lançou oficialmente sua rede principal em fase inicial. O anúncio ocorreu durante a Ethereum Community Conference (EthCC), em Paris.

O lançamento segue seis meses de desenvolvimento e teste, durante os quais a rede processou mais de 14 milhões de transações on-chain, de acordo com um comunicado. “A fase testnet foi concluída após várias auditorias de segurança que ajudaram a remover possíveis riscos e vulnerabilidades”, disse Mantle.

De acordo com o comunicado da Mantle, eles implantaram mais de 140.000 contratos inteligentes durante a fase de testes, envolvendo mais de 48.000 desenvolvedores, e conectaram-se a mais de 690.000 endereços de carteira únicos. Além disso, a Mantle diz ter mantido uma contagem de endereço de carteira ativa mensal de mais de 157.000.

“A Mantle Network também obteve grande apoio do ecossistema mais amplo, com mais de 80 dApps implantados em nossa rede de teste e vários outros contratos inteligentes implantados para testar nossa rede”, anunciou.

Desse modo, após a fusão com o patrocinador BitDAO em maio, que fundiu a estrutura de governança e o tesouro da BitDAO com a rede, a Mantle agora conta com o apoio de um dos maiores tesouros em criptomoedas, avaliado em mais de US$ 2,4 bilhões. Portanto, a comunidade vota em decisões por meio do token BIT. Além disso, entre os próximos passos, a equipe diz estar a criação de um protocolo de staking líquido na Ethereum (LSD).

zkSync Era

O último anúncio, também sobre soluções de segunda camada, é da zkSync Era. O Matter Labs, principal desenvolvedor da tecnologia, anunciou o Boojum, um sistema de prova com tecnologia STARK que promete ser mais eficiente, veloz e seguro que o anterior.

A tecnologia tem como foco utilizar provas de conhecimento zero (ZK) para escalar transações na Ethereum. Isso significa que o sistema utiliza uma verificação de transações sem que o validador precise ter acesso a todas as informações sensíveis sobre a operação. Dessa forma, a privacidade é preservada.

Além disso, a equipe diz que, a nova tecnologia usada permite diminuir os requisitos técnicos para um usuário se tornar validador. Ou seja, o validador precisará de menos poder computacional para rodar o programa. A rede ainda não lançou seus tokens nativos, mas muitos especulam que um airdrop será realizado em breve.

“Boojum é o nome da nossa biblioteca criptográfica baseada em Rust, que usamos para implementar a versão atualizada dos circuitos ZK para zkSync Era e ZK Stack. O nome Boojum foi inspirado no poema de Lewis Carroll “The Hunting of the Snark”, onde o Boojum representa o tipo mais temível de Snark. Projetamos intencionalmente o zkSync Era de forma que as atualizações criptográficas possam ser feitas sem regênese, o que significa que a atualização do Boojum não causará nenhuma interrupção ao usuário”, diz anúncio.

Anteriormente, o zkSync utilizava um sistema de prova de conhecimento zero chamado SNARKs. Este sistema ajuda seu sequenciador de Camada 2 (agregador de transações off-chain) a processar mais de 100 transações por segundo (TPS). Nesse sentido, a equipe afirma que o Boojum, baseado em STARKs, promete ser várias vezes mais eficiente.

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