Uma nova pesquisa revela que os custos associados a ataques bem-sucedidos ao Bitcoin ou Ethereum superam em muito os benefícios, tornando tais ataques “economicamente inviáveis”. O estudo, publicado em 15 de fevereiro pelo brasileiro Lucas Nuzzi, analisa os modelos de segurança atuais para Bitcoin e Ethereum, concluindo que ataques de 51% e 34%, respectivamente, são impraticáveis do ponto de vista econômico.
Um ataque de 51% é uma tentativa de uma entidade de controlar mais da metade da taxa de hash de mineração de uma blockchain. Assim, permitindo teoricamente alterar maliciosamente os registros da blockchain. Da mesma forma, um ataque de 34% tenta manipular o consenso do livro-razão (em redes proof-of-stake ou BFT) para aprovar ou desaprovar transações específicas, adquirindo participação na rede.
Custos proibitivos para atacar as redes
Os pesquisadores da CoinMetrics estimaram que teria custado mais de US$ 34 bilhões para realizar um ataque de 34% na rede Ethereum em 31 de dezembro de 2023, quando o ETH estava cotado a US$ 2.279 por moeda.
Para o Bitcoin, um ataque de 51% exigiria a compra de impressionantes 7 milhões de máquinas de mineração ASIC, custando cerca de US$ 20 bilhões. Além disso, não há ASICs suficientes disponíveis no mercado para viabilizar tal ataque. Mesmo se um atacante fosse capaz de fabricar suas próprias máquinas, usando o modelo Bitmain AntMiner S9 como base, o custo ainda ultrapassaria US$20 bilhões. Desse modo, seria uma impossibilidade devido à disponibilidade limitada de microprocessadores.
Da mesma forma, os custos de eletricidade para operar a grande quantidade de máquinas também seriam proibitivos. As descobertas levam os pesquisadores a concluir que “a segurança do Bitcoin e do Ethereum evoluiu para um ponto em que os custos e riscos associados a ataques superam em muito quaisquer benefícios potenciais”.
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