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Economia

Argentina: Sergio Massa faz campanha eleitoral contra Javier Milei em transportes públicos

A oposição argentina argumenta que cortes nos gastos públicos, incluindo subsídios, são essenciais para controlar a inflação e estabilizar a economia do país.

Às vésperas das eleições presidenciais na Argentina, o preço dos bilhetes de metrô e trens de Buenos Aires tornou-se um ponto importante de debate. O Ministério dos Transportes lançou uma campanha destacando o subsídio nas tarifas de transporte público, sugerindo que, se a oposição assumir o poder, os preços das passagens poderão disparar.

Anúncios recentes em várias estações de metrô indicam os possíveis preços dos bilhetes, dependendo do resultado eleitoral. A eleição, marcada para o próximo domingo, 22, vê uma acirrada disputa entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, a candidata de centro-direita Patricia Bullrich e o ultraliberal Javier Milei.

A campanha apresenta a “Tarifa de trens Massa” a 56,23 pesos, enquanto as “Tarifas Milei” e “Tarifa Bullrich” saltariam para 1.100 pesos por viagem. Isso sugere um aumento de quase vinte vezes no preço se os adversários do atual governo vencerem. No entanto, o governo afirma que sindicatos independentes financiaram e veicularam os anúncios.

Diego Giuliano, ministro dos Transportes, recentemente introduziu um programa onde os cidadãos podem optar por pagar ou não a tarifa com desconto. Em uma entrevista à rádio, ele declarou: “Se você vota em Milei e ainda usa o subsídio, está sendo contraditório.”

Críticas à campanha

Em resposta, Patricia Bullrich criticou a campanha nas redes sociais, questionando o uso de fundos públicos para tal iniciativa. Sua coligação também entrou com uma ação judicial contra o programa do Ministério dos Transportes, alegando práticas de campanha irregulares. Giuliano contra-atacou nas redes sociais, defendendo a transparência da campanha.

Na Argentina, o governo federal subsidia os transportes públicos, permitindo que os cidadãos paguem menos do que o custo real de operação. No Brasil, muitas cidades, incluindo São Paulo, adotam uma abordagem semelhante, mas com subsídios provenientes de fundos municipais.

A oposição argentina argumenta que cortes nos gastos públicos, incluindo subsídios, são essenciais para controlar a inflação e estabilizar a economia do país, que atualmente enfrenta inflação elevada, escassez de dólares e desvalorização do peso.

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