Lançado no final de janeiro, o protocolo Ordinals tem permitido a criação de NFTs na blockchain do Bitcoin.
Graças a uma atualização da Taproot, usuários podem salvar dados assinando blocos como “testemunhas”.
A tecnologia permite armazenar imagens, sons e conteúdo escrito, o que leva a possibilidade de se criar “NFTs”, ou tokens não fungíveis, também no Bitcoin.
Com poucos dias de existência, o protocolo já possui mais de 100 mil NFTs, o que se por um lado tem gerado maior receita aos mineradores, remunerando aqueles que mantém a rede, por outro tem gerado polêmica pela inutilidade prática da coisa.
Talvez para comprovar o ponto dos críticos, alguém criou a NFT 2042, com uma gravação de 1s contendo o som de um peido.
A NFT foi transacionado por cerca de 12,3 Bitcoins, o equivalente a R$1,4 milhão.
É importante ressaltar, porém, que essas transações não são realizadas de forma pública, como na OpenSea, o que pode levar a valores “irreais”.
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