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Blockchain

2% da energia de Itaipu já é destinada para mineração de Bitcoin

Graças a Itaipu, o Paraguai se tornou um dos países mais ativos em mineração de Bitcoin no mundo.

A canadense Pow.Re anunciou hoje um contrato com a ANDE, a companhia paraguaia de energia elétrica, para fornecer até 100 MW de energia direto da usina de Itaipu com intuito de sustentar a atividade de mineração.

Terceira maior usina do mundo, Itaipu tem uma capacidade instalada de 14.000 MW, dos quais metade pertencem ao Paraguai, que por não utilizar totalmente a sua parcela, acaba revendendo a energia ao Brasil.

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Com intuito de aumentar investimentos no país, o Paraguai se tornou um polo de mineração de cripto, em especial do Bitcoin, altamente intensivo no uso de energia elétrica.

Somando o atual contrato, o Paraguai seria responsável por cerca de 2,5% do Hashrate do Bitcoin, com 300 MW de energia destinados à mineração. O valor é o equivalente ao consumo de uma cidade com 250 mil habitantes. 

Em fevereiro, porém, o parlamento paraguaio aprovou uma legislação que encarece os custos de energia para mineração de criptomoedas, uma medida demandada pela indústria do país.

Convém lembrar que em 2023 a usina de Itaipu estará totalmente paga, após 50 anos. Isto significa que, na prática, os recursos que sobram no caixa da companhia, que não foi incluída no processo de privatização da Eletrobras, poderão ser utilizados para novos investimentos ou uma redução na tarifa de energia. A estimativa é que US$2 bilhões em caixa sejam gerados por Itaipu todos os anos. 

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