As mais de 13 medidas do governo comunista chinês em direção ao banimento do Bitcoin e atividades correlacionadas não impediram que um oficial do partido, Xiao Yi, tenha atuado para facilitar a vida de mineradores na cidade de Fucheu.
Xiao era o oficial do partido designado para a cidade, que é a capital da província de Fujian, com 41 milhões de habitantes.
Segundo o partido, Xiao teria ajudado empresas de mineração de cripto a fraudar as leis se disfarçando como empresas de computação na nuvem ou data centers.
A fraude rendeu R$100 milhões em subornos para Xiao, que agora se diz um “pecador” com ambições políticas descabidas, em depoimento a TV estatal chinesa.
As fraudes de Xiao colaboraram ainda para que a empresa conseguisse crédito junto a bancos públicos da ordem de R$1,9 bilhão.
Xiao comandou a cidade de 7 milhões de habitantes entre 2017 e 2021, período no qual foi afastado, acusado de traição pelo partido.
Por ter colaborado para que cerca de 10% da energia consumida pela cidade fosse desviada para um fim considerado ilegal, a punição de Xiao tornou-se um exemplo dentre a linha que o dirigente do país, Xi Jinping, espera adotar de combate a divergências dentro do partido.
Xi assumiu no último ano um novo mandato, com poderes ainda maiores que o tornam soberano para tomar medidas e consolidar o país.
O caso colaborou para uma queda significativa no valor de mercado de companhias chinesas, além de desconfianças crescentes em outros países sobre empresas do país e a possibilidade de que a China pode ter acesso a dados de usuários, como no caso do TikTok.
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