Gustavo Scarpa, meio-campista no Olympiacos da Grécia atualmente e ex-jogador do Palmeiras, fez um desabafo nas redes sociais. O assunto foi sobre o golpe milionário que sofreu ao investir em criptomoedas na Xland. Scarpa busca recuperar mais de R$ 6 milhões perdidos no investimento, que foi feito por indicação de Willian Bigode, seu ex-colega de Palmeiras e agora adversário na Justiça.
Scarpa revelou que desde que o golpe veio a público, ele teve dificuldades para se concentrar em um de seus hobbies favoritos, a leitura, optando por atividades mais adrenalinas como skate e wakeboard. Ele expressou sua frustração com os responsáveis pelo golpe, chamando-os de “pilantras” e criticando-os por continuarem lesando famílias e usando o nome de Deus para disfarçar suas desonestidades.
O golpe
O jogador e seu ex-colega de equipe, Mayke, foram vítimas do golpe após investirem por indicação de Bigode. Scarpa tentou recuperar o dinheiro perdido, solicitando 30% dos salários de Willian, mas a Justiça recusou este pedido duas vezes nos últimos meses. Willian Bigode, sua esposa e sócia Loisy Coelho, e outra sócia, Camila Moreira de Biasi Fava, são réus no processo que investiga o sumiço do dinheiro.
Scarpa e Mayke registraram um Boletim de Ocorrência em novembro e, juntos, perderam mais de R$ 10 milhões. Willian também alega ter sofrido um prejuízo de R$ 17,5 milhões. A relação entre os jogadores ficou estremecida após o caso. A defesa de Willian argumenta que ele também é vítima e não recebeu para indicar o investimento.
Os contratos dos atletas com a Xland tinham como garantias 20kg de alexandrita, uma das pedras preciosas mais caras. Um laudo apresentado pela empresa alegava que o mineral valia R$ 2,5 bilhões, mas especialistas consideram esse valor irreal. O caso ganhou notoriedade após o título brasileiro conquistado pelo Palmeiras em novembro de 2022, quando Scarpa e Mayke decidiram abrir o Boletim de Ocorrência.
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