A Robinhood, corretora de ativos dos Estados Unidos, concluiu na quinta-feira (31) a recompra de US$ 606 milhões em ações da empresa. Essas ações estavam apreendidas, visto que, anteriormente pertenciam ao fundador da FTX, Sam Bankman-Fried. Conforme registrado na SEC, o tribunal aprovou no início da semana e a transação foi efetuada.
Após a notícia, as ações da Robinhood saltaram até 3% no pregão desta sexta-feira (1). O valor de mercado subiu para mais de US$ 10 bilhões. O juiz Lewis Kaplan, supervisiona o caso de fraude criminal de Bankman-Fried, decidiu que o DOJ poderia ter rejeitado a oferta de Robinhood. Para que a oferta fosse aceita, não poderia beneficiar pessoas associadas aos supostos crimes do ex-executivo.
“O [US Marshalls Service] ou seus representantes estão autorizados a realizar uma venda privada das ações da Robinhood”, escreveu ele, acrescentando que a medida é “no melhor interesse dos acionistas relevantes” .
O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) avaliou as ações em US$ 450 milhões e assumiu a custódia delas em janeiro. Um mês antes, as autoridades prenderam Bankman-Fried e o acusaram de mais de uma dúzia de crimes relacionados ao colapso da corretora de criptomoedas FTX em novembro.
Contudo, o fundador se declarou inocente, e aguarda julgamento marcado para outubro. Desse modo, a Robinhood afirmou no arquivo de quinta-feira que usou dinheiro corporativo em seu balanço para fazer a recompra das ações do fundador da FTX.
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