Uma única partida de futebol americano, o Super Bowl, jogada desde 1965 entre o campeão da Liga de Futebol Americana (AFL) e o campeão da Liga Nacional de Futebol (NFL), se tornou o maior evento esportivo dos EUA.
São ao menos 55 milhões de americanos de olho na partida todos os anos. Como não poderia deixar de ser, o evento se tornou também um sucesso comercial, com uma receita de $435 milhões.
Anunciar 30s no intervalo do Super Bowl pode custar até $7 milhões, valor similar a segunda cota mais cara de um programa como o BBB, ou todo valor recebido por um clube na série A, como o Sport Recife.
A diferença, claro, ocorre em função dos mercados.
O mercado americano gasta, por ano, cerca de $240 bilhões em anúncios publicitários, contra cerca de $8,5 bilhões (R$49 Bilhões), no Brasil.
Encontrar tamanha quantidade de pessoas ligadas em um mesmo evento, portanto, tornou-se algo extremamente lucrativo para quem anuncia.
Os comerciais do Super Bowl por sua vez tornaram-se grandes produção cinematográficas, assinadas por diretores famosos, e assunto de mesa de bar nos dias seguintes.
A valorização, porém, não ocorre apenas em função das redes de TV que sabem “precificar” o evento.
As associações de futebol, por seu caráter associativo de fato, tem por missão elevar a arrecadação dos clubes com o evento.
Na prática, a NFL sozinha fatura $3,4 bilhões anuais com TV, já a AFL fatura $793 milhões.
Por aqui, os clubes, que tem na verba de TV sua principal receita, recebem cerca de R$1 bilhão, ou $170 milhões, pelos direitos de transmissão.
Tentativas de venda dos direitos esportivos no Brasil por meio de associação de clubes continuam a ser feitas, esbarrando via de regra em um problema: a má organização dos clubes, que vêem na Globo, a principal compradora dos direitos, um meio rápido de antecipar receitas.
Para a Globo, o futebol se tornou um negócio significativo, com faturamento equivalente a R$5 bilhões, ou 40% da receita da emissora.
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