Um novo aporte bilionário feito na SpaceX, a empresa de Elon Musk que pretende explorar Marte e produz foguetes espaciais reutilizáveis, foi responsável por jogar sua fortuna na casa dos $220 bilhões.
A companhia se tornou a segunda maior startup do mundo, com $100 bilhões em valor de mercado, dos quais 60% estão nas mãos de Musk.
Na prática, isso faz de Musk o homem mais rico do planeta, com $220 bilhões em patrimônio, ou $32 bilhões a mais do que Jeff Bezos, o fundador da Amazon.
Longe dos holofotes da Nasdaq e do Vale do Silício, porém, um conglomerado familiar nascido na Índia em 1868, se destaca pela generosidade do seu fundador: Jamsetji Tata.
Tata, que dá nome o “Grupo Tata”, é o maior filantropo da história.
O motivo para encabeçar a lista é sua doação direta de 66% das ações da “Tata Sons”, a controladora do grupo.
Das 28 empresas do grupo, é bastante provável que você tenha ouvido falar de suas marcas mais famosas, as inglesas Land Rover e Jaguar, ambas de propriedade da “Tata Motor”.
A história de Jamsetji, porém, começa muito antes, em uma índia colonizada por ingleses no século 19.
Tata é considerado o “pai da industrialização indiana” por suas ações na área. Tal como Mauá, o “pai da industrialização brasileira”, Tata começou sua vida em uma companhia de exportação, de propriedade de seu pai (ao contrário de Mauá)
Graças a companhia, Tata estabeleceu laços na China, Europa e Estados Unidos, vindo a criar companhias em parcerias com empresários destes países.
Segundo a “lenda”, Tata estabeleceu 4 metas na sua vida: criar uma companhia siderúrgica, um centro educacional de excelência, uma usina hidrelétrica e um hotel.
Apenas o hotel seria construído durante sua vida, porém. Em dezembro 1903, ele inaugurou o primeiro hotel indiano a possuir energia elétrica, o Taj Mahal Hotel.
Todos os demais objetivos seriam atingidos por seus herdeiros, que levaram adiante seus planos em siderurgia e energia.
Além da Tata Steel, de 1907, seus herdeiros estabeleceram o Instituto Indiano de Ciências (1911), e a primeira hidrelétrica do país, em 1919, criando assim a Tata Power.
Concluídos os planos do fundador, seus herdeiros levaram a empresa a um processo de internacionalização.
O período entre 1938 e 1991, é especialmente próspero para o grupo. Sob o comando de seu neto, a empresa se expandiu para engenharia, química, aviação, telecomunicações e automóveis.
Neste período, o total de ativos do grupo saltou de $100 milhões para $5 bilhões.
Já sob o comando do bisneto do fundador, o grupo expandiu para um total de $300 bilhões em ativos, basicamente ampliando as companhias criadas por seu pai, e entrando em áreas como bens de consumo e tecnologia.
Ratan Tata, aos 84 anos, possui um patrimônio estimado em $1 bilhão. Longe dos primeiros colocados das listas de bilionários, e também longe de Mukesh Ambani, o controlador da Relliance, segundo maior conglomerado indiano (atrás do grupo Tata), dono de uma fortuna de $100 bilhões.
Desde sua fundação em 1892, o “Tata Trusts”, a fundação que carrega a doação de Jamsetji e seus filhos, ajudou a financiar projetos na área de educação e saúde, tendo contribuído com Guandi em projetos sociais, além de financiar estudos envolvendo desenvolvimento e pobreza na London School of Economics.
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