Enquanto a atualização The Merge não acontece, mineradores da Ethereum estão organizando um hard fork forçado da rede. A atualização permitirá que um clone seja criado, preservando o mecanismo de prova de trabalho para a validação de transações.
O movimento é liderado pelo minerador Chandler Guo, que participou ativamente de um hard fork que aconteceu na Ethereum em 2016. Naquela época, um novo token foi criado com a atualização, o ethereum classic (ETC).
Dessa vez, a criação de uma rede idêntica a Ethereum busca criar formas de manter a atividade de mineração na plataforma. Com a atualização The Merge marcada para o final de 2022, a rede abandonará gradativamente a prova de trabalho (PoW), que será substituída pelo protocolo de prova de participação(PoS).
Nas redes sociais, o minerador Chandler Guo afirmou que pode repetir a bifurcação da rede que aconteceu em 2016. Em julho daquele ano, a Ethereum sofreu uma atualização que deu vida ao ETC.
A atualização The Merge ganhou impopularidade entre os mineradores por representar um fim para a atividade na Ethereum. Sem poder de decisão para impedir a atualização, um grupo de mineradores tenta criar uma rede idêntica à principal.
Dessa forma, eles podem convencer outros mineradores a manter a atividade na rede clone. Além disso, a ETH POW, como foi chamado por Chandler Guo o token que será criado com a bifurcação, precisa atrair grandes plataformas que fazem parte atualmente da Ethereum.
Nova rede Ethereum
O minerador Chandler Guo está planejando clonar a Ethereum através de um hard fork. Para isso, ele precisa adquirir poder de hash suficiente para propor uma mudança estrutural na rede.
Esse poder é adquirido com a atividade de mineração. Com o clone, a rede poderia ser dividida em duas, assim como aconteceu em julho de 2016 com a ethereum classic.
Além de uma rede idêntica, a bifurcação resultará em um novo token no mercado cripto. O ETH POW precisa ser listado em exchanges e ganhar apoio do mercado para se tornar relevante.
Nada garante que o ETH POW terá a mesma precificação que o ether, principal criptoativo da Ethereum. Sendo assim, o projeto já enfrenta resistência de plataformas que operam através da rede principal.
Segundo o diretor de tecnologia da tether (USDT), Paolo Ardoino, a plataforma que desenvolve a stablecoin não sustentará o hard fork proposto pelos mineradores. No Twitter, ele explicou que apoiará a transição do mecanismo de validação da Ethereum, para a prova de participação (PoS).
A atualização The Merge está prevista para acontecer em setembro de 2022. Além de uma bifurcação, os mineradores podem encontrar na ethereum classic uma forma de manter a atividade na rede, migrando a operação para o hard fork criado em 2016.
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