Bob Iger, agora de volta ao posto de CEO da Disney, iniciou mudanças buscando simplificar a gigante do entretenimento. Iger anunciou que a Disney deverá reduzir sua força de trabalho em 7 mil funcionários, ou 3% dos atuais 220 mil empregados da companhia.
O objetivo dos cortes é reduzir custos do seu serviço de streaming, eliminando US$5,5 bilhões em custos.
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A empresa, que teve US$84 bilhões em receita em 2022, com lucro de US$7,3 bilhões, busca melhorar suas margens e se adaptar a um momento de custos mais elevados e juros em alta.
A decisão é uma resposta aos investidores preocupados com a excessiva queima de caixa do Disney+, o serviço de streaming da companhia que queimou US$1,74 bilhão apenas no último trimestre de 2022, mais do que o dobro do ano anterior.
Iger, que comandou a disney entre 2005 e 2020, substituiu Bob Chapek, o ex-CEO que comandava anteriormente a divisão de parques da empresa. A saída não muito amigável de Chapek pegou inúmeros executivos de surpresa, com muitos recebendo a notícia em um e-mail enviado pelo próprio Iger em um domingo a noite.
Sob o comando de Iger, a Disney adquiriu o controle da Marvel Studios, da Lucasfilm (dona de StarWars), e concluiu com a compra da Fox, em uma transação de US$71 bilhões.
Desde o início da pandemia, porém, a Disney vinha em uma situação delicada, com novos negócios, como o streaming, custando dinheiro a empresa sem grandes resultados.
A Disney, que valia US$225 bilhões quando da saída de Iger, chegou a se valorizar para US$334 bilhões em 2021, mas enfrenta hoje uma queda de 50% no seu valor de mercado, sendo negociada a US$175 bilhões.
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