Em relatório lançado pela KPMG, a empresa afirma que o Bitcoin é agora uma classe de ativos maduros. Além disso, a empresa respeitada de auditoria também diz que a criptomoeda pode ser importante para reduzir emissões poluentes ao meio-ambiente.
Contudo, apesar da adoção contínua, o Bitcoin continua sendo mal interpretado na visão da empresa. O objetivo do relatório foi avaliar o impacto ambiental, social e de governança (ESG em inglês) real da criptomoeda. Além disso, desmistificar alguns pontos mal interpretados por outras instituições.
Nesse sentido, eles afirmam que há uma variedade de casos de uso de alto impacto oferecidos pelo Bitcoin. Ademais, a criptomoeda tem um histórico comprovado de agregação de valor aos seus usuários e à sociedade em geral.
O verdadeiro problema, conforme apontam, não é o consumo de energia em si, por maior que seja. Mas as emissões associadas à produção da energia consumida e, em particular, as produzidas pela queima de combustíveis fósseis.
“O tempo dirá qual pode ser o papel do Bitcoin na transição para as energias renováveis e como ele pode servir como uma ferramenta financeira para aqueles em regimes autoritários ou que sofrem inflação significativa”, diz o relatório.
A mineração de bitcoin, de forma simplificada, envolve um poder computacional exigido de máquinas específicas para que os agentes do blockchain encontrem a combinação correta do bloco produzido, para que se encaixe no anterior.
Durante um processo de tentativa e erro, ao encontrar a combinação, chamada de hash, um bloco é adicionado à cadeia, e o minerador é recompensado. Este processo de tentativa e erro de hash consome energia elétrica.
Bitcoin é ESG?
Para a KPMG, a mineração de Bitcoin demonstrou a capacidade de ajudar a equilibrar as redes de energia. O motivo é a capacidade da própria rede de reduzir rapidamente o consumo de energia durante períodos de alta demanda. Portanto, isso poderia ajudar os produtores de energia renovável.
Conforme o último relatório do BlockTrends Research, em 2017, o Fórum Econômico Mundial previu que a mineração de bitcoin consumiria tanta energia quanto os EUA em 2019 e tanto quanto o mundo inteiro em 2020.
Contudo, hoje, a mineração de bitcoin consome aproximadamente 0,07% do consumo global de energia e responde por apenas 0,06% do total global de emissões.
O segundo ponto positivo, levantado no relatório da KPGM, é a capacidade dos mineradores de reduzirem o consumo de energia da mineração quando a energia é escassa. O terceiro é a reciclagem do calor residual gerado pelo consumo de energia da mineração.
Portanto, a KPMG afirma que há uma variedade de casos de uso de alto impacto oferecidos pelo Bitcoin, que têm um histórico comprovado de agregação de valor aos seus usuários e à sociedade em geral.
O que pode melhorar?
O relatório também menciona algumas ideias para reduzir o impacto ambiental. O primeiro, que já é amplamente conhecido, é usar principalmente energia produzida a partir de fontes renováveis para a mineração de Bitcoin.
Conforme aponta o relatório da BlockTrends Research, o Bitcoin Mining Council (BMC) estima que o uso de energia sustentável na mineração de bitcoin aumentou significativamente desde a proibição da mineração na China e atualmente está acima de 50%.
Além disso, outra sugestão de melhoria da KPMG é a reciclagem do calor residual gerado pelo consumo de energia da mineração. Usar esse calor, que para todos os efeitos é um desperdício de custo zero, pode economizar outro consumo de energia que seria necessário gastar para produzir a mesma quantidade de calor de outras maneiras.
Todavia, os mineradores que operam em locais quentes, como no Texas, têm o problema oposto, têm muito calor e precisam dissipá-lo, mas a KPMG aponta que, a mineração em locais frios pode realmente servir para economizar nos custos de aquecimento.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com