Os investimentos produtivos feitos por estrangeiros no Brasil tiveram alta de 57% entre janeiro a julho, chegando a $52,6 bilhões.
O valor é o maior desde 2012. Apenas em Julho os valores somaram $7,7 bilhões.
A alta tem sido uma das responsáveis por frear a cotação do câmbio no país, enquanto o dólar ganha considerável vantagem contra moedas como o Iene (Japão), Libra (Reino Unido), e o Euro (União Europeia).
A moeda brasileira opera em alta contra a moeda americana no ano, enquanto o DXY, índice que mede a paridade entre o dólar e outras moedas relevantes vê as máximas desde 1985.
O investimento direto produtivo, se distingue dos recursos financeiros aportados em bolsa, ou dívida local, por se relacionarem diretamente ao setor produtivo.
Os $52,6 bilhões equivalem a cerca de 2,5% do PIB, um número relevante acima da média histórica.
Com isto, o Brasil soma cerca de $570 bilhões em investimento externo direto, o equivalente a ⅓ do país.
Os números de 2022 surpreendem dada a alta de 70% no IED em 2021.
Os investimentos em todo o ano de 2021 ficaram em cerca de $50,6 bilhões, inferior portanto ao aplicado nos 7 primeiros meses de 2022.
O dólar, que opera em queda de 3,4% contra o Real no ano, também foi afetado pela alta na taxa de juros brasileira, que se antecipou a elevação que ocorre agora nos EUA. Por aqui, acredita-se que a Selic tenha atingido sua máxima em 13,75%.
A previsão para 2023, porém, segue incerta.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com