A gigante de asset management Fidelity, também entrou para a corrida do primeiro ETF de Bitcoin spot dos EUA. A empresa, com US$4,5 trilhões de ativos sob gestão, irá concorrer com a BlackRock (US$8,7 trilhões), Invesco (US$1,41 trilhão), além de firmas menores como Wisdomtree (US$87 bilhões), e a crypto asset Bitwise (US$1 bilhão).
Vetado pela SEC em diversas oportunidades no passado, o ETF de Bitcoin no mercado americano tem sido encarado como um “game changer”. Investidores avaliam a proposta com base em dados principalmente do Canadá. O primeiro país do mundo a ter um ETF de Bitcoin, o Canadá viu um fluxo de US$5 bilhões para o ativo. Em uma “regra de 3”, o mercado americano poderia levar até US$100 bilhões. Na prática, os EUA são um mercado 20 vezes maior que o Canadá. Analistas, porém, pontuam que o Canadá recebeu parte do fluxo americano, dadas as negativas da SEC.
A briga de titãs de Wall Street pelo ETF de Bitcoin favorece a Fidelity. A gestora já possui larga experiência em custódia de ativos. A empresa é responsável, por exemplo, pela custódia dos ETFs brasileiros da gestora Hashdex.
Onda de institucionais em cripto
Nos dois lados do Atlântico, a corrida por produtos em cripto e Bitcoin têm visto uma agitação sem precedentes. Apenas em junho deste ano, além das americanas citadas acima, europeus como Santander, Deutsche Bank, Crédit Agricole e HSBC também iniciaram produtos em cripto.
Convém destacar também, que o JP Morgan, cujo CEO é um tradicional crítico de criptoativos, iniciou negociações de euro em blockchain. Em suma, o JP deve negociar a moeda europeia na sua própria blockchain e usando a “JP Coin”.
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