A queda do dólar frente a outras moedas, medido pelo índice DXY, foi impulsionada por uma leitura surpreendentemente moderada da inflação dos EUA. No que levou os traders a especularem que as taxas de juros dos EUA poderiam atingir o pico já neste mês.
Os dados divulgados nesta quarta-feira mostraram que a inflação de preços desacelerou muito mais rápido do que o esperado no mês passado.
Isso resultou na maior queda diária no dólar em cinco meses. Que acabou deixando a moeda em seu nível mais baixo em mais de um ano contra o euro e a libra esterlina. Assim como, em seu nível mais baixo em mais de oito anos contra o franco suíço.
Os futuros de taxas de juros mostraram que os mercados já precificaram outro aumento de taxa do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) ainda este mês. Entretanto, as expectativas de quaisquer aumentos futuros evaporaram.
Portanto, o sentimento de mercado dependerá bastante do que será ouvido do FOMC nas próximas semanas. Que consequentemente, decidirá o destino do dólar americano e definirá o tom para o resto do verão.
Neste momento, estimam-se 92% de probabilidade para uma nova elevação da taxa de juros norte-americana na próxima reunião do FOMC, que ocorre dia 27 deste mês. Por outro lado, a probabilidade é de mais de 80% para que estas taxas não se elevem mais em setembro.
Assim, traders começam a precificar o fim dos aumentos da taxa de juros dos EUA. Desa forma, a diferença decrescente entre as taxas de empréstimo dos EUA e as de outros lugares impulsionou outras moedas, particularmente o euro, a libra esterlina e o iene, a subirem contra o dólar.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com