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Economia

Do Macro ao Cripto: novo BRICS e Fed hawkish

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou que o grupo econômico BRICS decidiu criar uma moeda própria. Confira outras notícias do macro ao cripto.

Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos parecem pender a adotar políticas econômicas semelhantes, e ter uma visão mais cautelosa sobre taxas de juros, conforme novos indicadores divulgados nesta semana. Contudo, essa parece ser a única coisa que o Brasil quer ter em comum com os EUA, visto que o grupo econômico dos BRICS planeja se afastar do dólar, à medida que convida outros países para o clube.

No Brasil,  O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,28% em agosto, revertendo o recuo de 0,07% observado em julho. Em comparação com agosto de 2022, quando houve uma queda de 0,73%, o índice apresentou uma recuperação significativa. Em termos simples, houve um aumento da inflação no Brasil comparado a esse período.

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Vale destacar que o aumento foi maior do que o esperado. Segundo dados coletados pelo Valor Data, a mediana das projeções apontava para uma alta de 0,16%, com previsões variando entre 0,10% e 0,25%. O IPCA-15, portanto, ultrapassou até mesmo o teto dessas estimativas.

Além disso, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou que o grupo econômico BRICS decidiu criar uma moeda própria. A ideia é facilitar as trocas comerciais entre os países do grupo e se afastar do dólar. Em vez de usar a moeda norte-americana para fazer negócios entre si, o grupo usaria essa nova moeda. Ademais, os membros do BRICS também decidiu convidar mais seis países para se juntar a eles: Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia.

Estados Unidos hawkish

Já nos Estados Unidos, tudo indica uma posição mais “hawkish” pelo Federal Reserve, ou seja, mirando um aumento, ou mantendo, a taxa de juros do país em patamares elevados. Isso foi visto, em  pronunciamento feito pelo presidente do Banco Central dos EUA nesta sexta-feira (25), durante o Simpósio de Jackson Hole.

Desse modo, Jerome Powell, presidente do Fed, manteve uma postura firme em relação à política monetária americana. Powell enfatizou que o FED manterá as taxas de juros em um patamar restritivo até que haja confiança de que a inflação esteja se ajustando de maneira sustentável em direção às metas estabelecidas pelo banco central.

No mercado de criptomoedas, o Bitcoin opera com baixa volatilidade, ainda bastante influenciado pelo baixo apetite ao risco, e altas taxas de juros nos Estados Unidos. Não à toa, o discurso de Powell derrubou o preço do Bitcoin nesta sexta-feira por seu tom mais severo. 

A maior criptomoeda em valor de mercado tem uma variação de preço negativa em sete dias, e opera na faixa de US$ 26 mil. Nesse sentido, o índice de medo e otimismo das criptomoedas ainda aponta medo, e cautela, entre os investidores.

Agenda macroeconômica para a Próxima Semana:

  • Quarta-feira (30): Será revelada a segunda leitura do PIB dos EUA referente ao segundo trimestre.
  • Quinta-feira (31): Divulgação do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) de julho nos EUA. Apesar de ser considerado menos relevante que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), o PCE é um indicador olhado com carinho pelo Federal Reserve.
  • Sexta-feira (1): O Departamento de Trabalho americano apresentará o Relatório de Emprego (Payroll) de agosto. O indicador tem como objetivo medir o aquecimento, ou desaquecimento, do país.

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