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Economia

Do Macro ao Cripto: dólar vai, Bolsa vai e BTC fica

A semana foi cheia de indicadores, seja dos Estados Unidos, ou no Brasil, a maioria superou as expectativas do mercado.

A semana foi cheia de indicadores, seja dos Estados Unidos, ou no Brasil, a maioria superou as expectativas do mercado. Por incrível que pareça, a sensação da semana é de que o dólar variou mais que o Bitcoin. Nos EUA, a taxa de desemprego subiu para 3,8%, um aumento um tanto inesperado em comparação com a previsão de 3,5%. Nesse sentido, trata-se do nível mais alto desde março de 2022, indicando uma possível desaceleração no mercado de trabalho americano.

Portanto, os mercados reagiram positivamente, lendo os dados como um indicador do fim do ciclo de alta dos juros. O dólar reagiu bem, alcançando os US$ 4,95. Contudo, dados otimistas no Brasil puxaram a moeda norte-americana novamente para baixo na cotação com o real.

Brasil em foco?

Nesse sentido, no Brasil, o PIB brasileiro registrou um crescimento de 0,9% no segundo trimestre de 2023, superando a previsão inicial de 0,3%. Em termos anuais, a economia cresceu 3,4%, ultrapassando a expectativa do mercado de 2,7%.

Analisando setorialmente, enquanto o setor agropecuário sofreu uma retração de 0,9%, a indústria e os serviços cresceram 0,9% e 0,6%, respectivamente. Esse crescimento setorial diversificado sugere uma recuperação equilibrada da economia brasileira.

Em resposta a esses números, o Goldman Sachs elevou sua previsão de crescimento do PIB brasileiro para 2023 de 2,7% para 3,25%. Portanto, o dólar recua para US$ 4,94 nesta sexta-feira (1). A notícia também animou o Ibovespa, que caminha para o fim do pregão em uma alta de 1,90%, nos 117.937 pontos. Contudo, os mesmos dados também impactaram o Bitcoin.

Bitcoin não vai nem fica

A criptomoeda está bastante influenciada pela narrativa da aprovação de um ETF à vista nos Estados Unidos. Tanto é que, a decisão favorável para a gestora Grayscale na Justiça impulsionou o Bitcoin na primeira metade da semana.

A gestora busca, desde 2022, a conversão de seu ETF de derivativos em Bitcoin para um fundo à vista do mesmo segmento. Após vencer a disputa, na segunda metade desta semana, a SEC afirmou que iria adiar a análise de todos os pedidos do gênero, que foram feitos neste ano.

Desse modo, a reação do Bitcoin foi negativa, e atualmente está sendo negociado a US$ 25.680. Ou seja, no zero a zero em vinte e quatro horas, mas pode fechar a semana negativo em 1,2%, segundo dados do CoinMarketCap.

Na semana que vem, quarta-feira (6), será divulgado pelo Banco Central norte-americano a taxa de desemprego e setor de serviços (ISM). Desse modo, como indicador macroeconômico, a atenção estará voltada para possíveis sinais de fraqueza no setor de serviços dos EUA, à medida que os aumentos nas taxas de juros continuam a afetar a economia. 

Após os dados, que foram mais altos que a expectativa do mercado, analistas estão de olho nos próximos para entender o cenário. Isso porque, esperam que a decisão sobre a taxa de juros na reunião do FOMC no dia 20 de setembro seja de manutenção.

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