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Economia

Barbie pode salvar a Warner em 2023 após o fracasso de Flash, diz roteirista de blockbusters do cinema nacional

O novo filme da Barbie, pode ser um sucesso, e limpar a bagunça deixada pelo velocista escarlate.

O tão aguardado filme da Barbie, tem data oficial de estreia no cinema para esta quinta-feira (20). O longa da boneca de plástico da Mattel gera grandes expectativas aos fãs nostálgicos, e traz Margot Robbie como Barbie, e Ryan Gosling como Ken.

Desse modo, a aposta da Warner, produtora do filme, é alta já que o filme The Flash ainda está impregnado na mente dos cinéfilos como um dos maiores fracassos do ano.

Apenas em orçamento, o filme do herói da DC custou por volta de US$ 200 milhões para sua produção. Além disso,  também entram na conta os custos com marketing de divulgação, que ficaram em torno de US$ 150 milhões.

Portanto, o filme precisaria arrecadar algo em torno de US$350 a 400 milhões para que pudesse se pagar ou até mesmo tentar lucrar. Contudo, até sair dos cinemas, The Flash conquistou uma bilheteria mundial de apenas US$ 263,6 milhões, gerando um prejuízo de 30% sobre o investimento. Uma notícia nada animadora para a Warner, que nos últimos 2 anos acumulou um prejuízo de US$16 bilhões.

Barbie pode salvar a Warner neste ano?

Entretanto, o novo filme da Barbie, pode ser um sucesso, e limpar a bagunça deixada pelo velocista escarlate. Paulo Cursino, roteirista de blockcbusters do cinema nacional, diz que ele avalia, no primeiro momento, a qualidade do lançamento da Warner. Conforme diz, o lançamento foi muito bem alinhado e planejado. “Eles acertaram em tudo, eles divulgaram da forma correta, com material correto, com uma logo e uma marca correta”, diz.

Paulo Cursino é roteirista do “Tudo bem no natal que vem”, um dos 3 filmes mais vistos na década na Netflix Brasil e que liderou a lista de mais assistidos em países como Áustria, Alemanha e Suíça, figurando também no top10 mais vistos nos EUA, França e México. Além de estar por trás de alguns dos maiores sucessos de bilheteria no cinema brasileiro na década.

Erraram no Flash, mas acertaram em Barbie

Nesse sentido, o roteirista coloca que a Warner conseguiu gerar uma excelente identidade visual muito própria do filme, se aproveitando da imagem da Barbie, que é consolidada há mais de 50 anos no mercado.

“Há um acerto de lançamento, e talvez seja o maior acerto de lançamento da Warner neste ano”, diz.

O roteirista cita o exemplo do fracasso do The Flash, e afirma terem errado desde a divulgação. “Erraram no trailer, e erraram na venda. [Erraram] falando que é o melhor filme de super-herói de todos os tempos.”

A Warner precisaria ter entregue no filme, e no trailer, o mesmo que vendeu na divulgação, conforme ele explicou. “O público não é burro. Então, se você vende um filme super-herói dizendo que é o melhor de todos os tempos, e no trailer, os efeitos especiais não são bons, você vai ter um fracasso, as pessoas não vão confiar nesse produto”, explica.

Cursino diz que, o fato da Barbie ser um produto antigo, e uma marca muito reconhecida, cativou o público que já consumia a Barbie. A nostalgia envolta da boneca foi valorizada, segundo ele.

“Eles não alteraram a natureza da Barbie, e nem a origem da Barbie. Quando a gente vê a Margot Robbie de Barbie, você vê a Barbie”, diz. Para Cursino, outro grande acerto foi a escolha de ousar na medida correta. Nesse sentido, ele cita a escolha de trazer a Greta Gerwig e Noah Baumbach como roteiristas do longa.

“Ou seja, também traz uma visão autoral sobre a Barbie, uma visão criativa sobre isso”, explica. “Estamos avaliando aqui agora é o lançamento e provavelmente o filme deve abrir muito bem.”

Contudo, para saber se o filme irá se sustentar, é preciso ver com o desenrolar das semanas nas bilheterias. “O lançamento está sendo perfeito, talvez o melhor do ano, e isso é digno de nota.”

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