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Investimentos

1 ano após o escândalo na Americanas, Lemann vende empresa por aproximadamente R$35 bilhões

Atualmente, especula-se que o valor da participação da 3G Capital alcançaria aproximadamente R$ 35 bilhões.

Após mais de um ano da crise nas Lojas Americanas, e do descobrimento do rombo contábil de R$ 20 bilhões, uma nova empreitada na 3G Capital, empresa de investimentos liderada por Jorge Paulo Lemann, emerge nos noticiários. A empresa vendeu sua participação completa de 16,1% na Kraft Heinz no final de 2023.

As informações são conforme a CNBC. Atualmente, especula-se que o valor dessa participação alcançaria aproximadamente R$ 35 bilhões. A operação, realizada discretamente, veio a público nesta quarta-feira (10). Os bilionários brasileiros, junto com Warren Buffett, foram os arquitetos da fusão que, há quase nove anos, originou a Kraft Heinz.

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Desse modo, o movimento sinaliza o término de um capítulo significativo na história de um dos maiores conglomerados alimentícios do planeta. A trajetória da 3G Capital à frente da Kraft Heinz foi marcada por polêmicas.

Entre elas, destacam-se uma desvalorização contábil de US$ 15,4 bilhões em 2019, uma multa de US$ 62 milhões imposta pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Além de várias ações coletivas judiciais nos Estados Unidos.

A presença da empresa de private equity na gestão da Kraft Heinz vinha se reduzindo gradativamente. Desse modo, passando de três representantes no conselho de administração, no auge de sua influência, para nenhum em julho de 2022.

De acordo com a CNBC, o Berkshire Hathaway, liderado por Buffett, mantém-se como o principal acionista, detendo 26,8% da companhia.

A própria Kraft Heinz confirmou a saída da empresa de Lemann através de um comunicado à CNBC, esclarecendo que a gestora havia se desfeito completamente de sua participação na empresa em 2023.

“A 3G Capital não participa da gestão nem do conselho da Kraft Heinz há anos, embora tenha permanecido como investidora até recentemente. Portanto, recebendo o mesmo tratamento que qualquer outro investidor”, esclareceu a corporação.

Relembre o caso Americanas

Em janeiro de 2023, executivos das Lojas Americanas anunciaram um déficit de R$ 20 bilhões nas finanças da empresa. Na época, o evento desencadeou uma grave crise econômica para a rede varejista do Brasil.

Desde a revelação da fraude, mais de um ano se passou e a companhia assistiu a uma desvalorização superior a 90% de seu valor de mercado no pregão, além de ter realizado demissões em massa e acumulado um prejuízo de R$ 4,6 bilhões.

Tudo isso ocorreu enquanto o conselho da empresa se esforçava para reverter o quadro financeiro adverso. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira lideraram uma injeção de capital de R$ 12 bilhões na empresa. A injeção de capital foi financiada pela 3G Capital, na tentativa de estabilizar as operações da Lojas Americanas.

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