O Bitcoin (BTC) está passando por um mês de março cheio de resistências à sua máxima histórica. Nesse sentido, a maior criptomoeda trava uma batalha de ursos contra touros entre o mercado à vista e os alavancados no mercado de derivativos.
Desse modo, o ativo ultrapassou sua máxima, valor mais alto da história, por duas vezes, uma no dia 5 (marcando o preço de US$ 69.200) e outra nesta sexta-feira (8) ao atingir US$ 70 mil, em diversas corretoras.
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No time dos ursos estão os investidores que esperavam pela máxima histórica para vender suas criptomoedas. Contudo, no time dos touros estão e gestoras como a BlackRock, comprando o ativo para colocar em seus ETFs à vista.
Além disso, desde de 2023, um tema tem dominado as discussões entre investidores e entusiastas de criptoativos. Nesse sentido, o tema refere-se ao potencial de crescimento sem precedentes do Bitcoin no pós-Halving de abril de 2024.
As análises do Fausto Botelho, Analista Técnico com 46 anos de experiência e fundador da FB Cursos e Palestras, sugerem que o Bitcoin está à beira de uma valorização histórica. Desse modo, possivelmente replicando os padrões de alta observados em ciclos anteriores.
Analista desenha três cenários para o Bitcoin
No primeiro cenário traçado por Botelho, a criptomoeda vai replicar a alta de 2020 a 2021 (ilinha azul na imagem abaixo). Se o Bitcoin seguir a trajetória de alta mais recente, de aproximadamente 223%. Portanto, poderíamos ver seu valor escalar para cerca de US$ 200 mil.
“Este cenário é conservador em comparação com os anteriores, mas ainda representa um marco significativo para o ativo e coincide com o topo do canal de alta apresentado no gráfico abaixo. A imagem acima mostra o canal de alta do Bitcoin desde o ATH de 2017, destacando as possíveis trajetórias de preço do BTC após a confirmação do rompimento do atual ATH”, diz o analista.
No segundo cenário, o Bitcoin replicaria a Alta de 2017. Nesta BullRun o Bitcoin valorizou cerca de 1600%, o que projetaria o preço do BTC para a marca de US$ 1 milhão levando o Bitcoin a ultrapassar o marketcap do Ouro.
Já no terceiro cenário, a criptomoeda pode replicar a alta de 2013 (Rosa). O cenário mais otimista sugere que, se o Bitcoin repetir sua alta histórica de 2013, de aproximadamente 3000%.
“Desse modo, seu valor poderia atingir o patamar de US$ 2 milhões. Embora pareça surreal, com os ETFs de Bitcoin na gestão dos maiores fundos de investimento do mundo abrindo as portas do cenário cripto para grandes instituições e projetos governamentais como no caso do Arizona, que anunciou recentemente a possibilidade de integrar Bitcoin nos fundos de aposentadoria de funcionários públicos, esse cenário pode não estar tão distânte da realidade”, diz.
Este terceiro cenário também poderia implicar no Bitcoin finalmente ser visto como um novo padrão monetário mundial, afirma o analista técnico.
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