O banco Standard Chartered está bastante otimista com o Bitcoin caso Donald Trump ganhe as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Conforme análise do Standard Chartered, as políticas fiscais dos EUA sob uma possível administração Trump poderiam direcionar investidores para o Bitcoin e outras criptomoedas.
Paralelamente, o banco também revisou suas expectativas para o desempenho do preço do Bitcoin nos próximos meses. Ele acredita que a criptomoeda atingiu seu ponto mais baixo no dia 1º de maio.
“O risco de domínio fiscal dos EUA, a monetização da dívida governamental pelo Fed, está crescendo à medida que a dinâmica fiscal se torna cada vez mais insustentável”, escreveu Geoff Kendrick. Ele é chefe de pesquisa de câmbio e cripto do Standard Chartered, em nota aos clientes.
Ao portal CryptoSlate, o analista comentou estar feliz por ser pessimista sobre a queda do Bitcoin na semana passada.
“Estou feliz em dizer que fui muito pessimista sobre a queda do BTC abaixo de 60 mil na semana passada. As coisas estão melhorando, e provavelmente vimos o ponto mais baixo (a 56,5 mil em 1º de maio).”
Kendrick acrescentou que a revisão das previsões foi motivada por um FOMC menos agressivo do que o esperado e um relatório de empregos nos EUA favorável. Por sua vez, estas foram suficientes para impulsionar os influxos em ETFs de Bitcoin à vista após uma semana recorde de saídas.
Alvo do banco é US$ 200 mil até 2025
O Standard Chartered reafirmou seu alvo de US$ 150,000 por Bitcoin até o final de 2024, aumentando para US$ 200,000 até o final de 2025. Os alvos otimistas dependem de vários fatores. Incluindo condições fiscais globais, resultados eleitorais nos EUA e o panorama regulatório em evolução que afeta as moedas digitais.
Segundo o relatório do StanChart, a presidência antecipada de Trump provavelmente promoveria um ambiente regulatório favorável aos ativos digitais.
Contudo, um ponto do relatório aponta para possíveis mudanças legislativas, como a aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs) à vista para criptomoedas nos EUA. Desse modo, representando uma notável mudança em relação às abordagens regulatórias atuais.
Essas medidas aumentariam a acessibilidade e a legitimidade para o Bitcoin e ativos semelhantes, potencialmente atraindo uma base mais ampla de investidores institucionais e de varejo.
Destacando padrões fiscais do primeiro mandato de Trump, o relatório observou que compradores oficiais estrangeiros de títulos do Tesouro dos EUA (UST) reduziram significativamente suas participações, com vendas líquidas médias de US$ 207 bilhões anualmente.
Em comparação, durante o mandato de Biden, essa cifra caiu para uma média de US$ 55 bilhões por ano.
O relatório especula que a reeleição de Trump poderia intensificar essas tendências. Portanto, promovendo uma transição mais rápida de títulos do Tesouro dos EUA para ativos financeiros alternativos, como Bitcoin e ouro.
Ademais, o relatório também discutiu o Bitcoin em comparação ao ouro, posicionando a criptomoeda principal como um ativo financeiro não tradicional. O destaque foi para as semelhanças à forma como o ouro funciona como proteção.
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