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Investimentos

Saiba por que 2020 pode ser um ano crucial para o Bitcoin

O Bitcoin em 2020 poderá explodir. Um cenário de crescentes incertezas geopolíticas, o reward halving que ocorrerá em maio e o interesse em alta por investimentos alternativos tendem a gerar uma combinação poderosa.

O ano de 2020 já começa com uma série de grandes expectativas, se pensarmos no mercado global de ativos digitais. Mais do que fatores isolados, parece haver uma convergência especialmente favorável ao Bitcoin e a alguns outros criptoativos, quando observamos os avanços tecnológicos esperados para o setor nos próximos meses e os desdobramentos da conjuntura macroeconômica mundial. Um cenário de crescentes incertezas geopolíticas, o reward halving do Bitcoin que ocorrerá em maio e o interesse em alta por investimentos alternativos tendem a gerar uma combinação poderosa.

Um dos três grandes pilares do Bitcoin, ao lado de sua natureza digital e seu caráter descentralizado, a escassez da criptomoeda estará em destaque nos próximos meses. Isso porque a emissão de novos bitcoins será reduzida pela metade em maio, diminuindo drasticamente sua taxa de “inflação”, seguindo rigorosamente as regras que foram estipuladas para seu funcionamento ao ser lançado em janeiro de 2009. O fenômeno, conhecido como “reward halvening”, ocorrerá pela terceira vez em 2020, já que o código do projeto prevê que uma nova redução ocorra a cada 4 anos, até que se atinja o limite pré-definido de 21 milhões de bitcoins gerados; ponto da história a partir do qual nenhuma nova fração será criada.

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Funciona assim: em janeiro de 2009, quando a rede foi ao ar, 50 novos bitcoins eram colocados em circulação a cada 10 minutos. 4 anos depois, ao invés de 50, 25 novos bitcoins entravam na rede passados os mesmos 10 minutos, em média. Atualmente, 12.5 novos bitcoins entram na rede a cada 10 minutos e, a partir de maio de 2020, este número cairá para 6.25. Esse número seguirá caindo pela metade a cada 4 anos por mais algumas décadas, até que se chegue ao total de 21 milhões de bitcoins por volta do ano de 2140 (!) e a emissão cesse por completo.

Todas essas especificações a respeito do presente e do futuro do Bitcoin são transparentes e foram colocadas como “cláusulas pétreas” nas aplicações que integram o protocolo. O código computacional é 100% aberto desde o lançamento da moeda, inclusive, permitindo que qualquer membro da comunidade saiba exatamente como tudo funciona, não sendo estritamente necessário confiar em qualquer pessoa ou intermediário. Além disso, pode-se sugerir abertamente alterações aos desenvolvedores-chefes ou mesmo criar projetos “remixados” a partir do Bitcoin (como é o caso da criptomoeda Litecoin, por exemplo). Comparando tudo isso ao modo inflacionário e obscuro com o qual os bancos centrais de quase todo o mundo, em maior ou menor medida, gerenciam as moedas nacionais, torna-se mais simples compreender a proposição de valor do princípios embarcados no Bitcoin desde sua incepção e o porquê de estar se tornando cada vez mais popular.

Embora entre os entusiastas haja um acalorado debate acerca do “reward halvening” estar ou não precificado na atual cotação do Bitcoin, é certo dizer que para boa parte da comunidade existe uma grande expectativa de subida no preço do ativo já em 2020. Com pouco mais de 18 milhões de bitcoins em circulação e uma rigidez monetária imutável, que assegura uma inflação conhecida, decrescente e que caminha para zero no longo-prazo, essas reduções drásticas podem gerar choques econômicos nos mercados. Historicamente, isso tende a ocorrer, mesmo que sejam necessários entre 4 e 6 meses após a redução na emissão de novas moedas para que uma demanda estável ou crescente encontre uma oferta reduzida pela metade e leve a cotação do bitcoin para as alturas.

Como qualquer analista minimamente sensato sabe, ainda que pistas possam ser reveladas e probabilidades calculadas, não é possível prever o futuro a partir de ocorrências passadas. Logo, dito de forma clara, não é possível “garantir” que a cotação do BTC seguirá agora em 2020 a trajetória de alta expressiva pela qual passou em 2019. Essa tendência pode ser revertida ou reforçada. Para os céticos, é possível que o aquecimento da economia norte-americana persista e o dólar siga forte e abocanhando lugar de outros investimentos. Ou, ainda, que os indicadores de mercado do bitcoin que devem preceder o reward halvening, pela primeira vez, não apontem para uma tendência de alta tão fortemente assim. Por outro lado, existem modelos inteiros como o stock-to-flow que, baseado na taxa de escassez relativa do Bitcoin ao longo do tempo, embasam argumentos de alguns analistas dando conta de que até o fechamento do ano de 2020 o preço do bitcoin terá rompido sua máxima histórica, próxima dos 20 mil dólares, ocorrida em dezembro de 2017. Por fim, se nem tudo é certo, ao menos uma coisa parece muito previsível: será um ano de grandes fatos e fortes emoções no meio dos criptoativos!

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