Para quem acompanhou a disparada do bitcoin, na última semana de junho, seguida da queda que veio logo depois, ter dúvidas sobre o futuro da moeda é natural. Para acalmar algumas inseguranças conversamos com Gabriel Aleixo, analista chefe da QR Capital sobre o que pode ter causado esse movimento e o que esperar do mercado daqui pra frente.
Aleixo explica que, do ponto de vista mensal, o bitcoin vem mantendo ritmo de subida constante desde abril. A primeira grande correção aconteceu no fim de junho, momento em que a moeda caiu de cerca de US$ 14 mil para US$ 10 mil:
– É importante chamar de correção e não de queda, pois nada sobe indefinidamente. Sempre existe uma correção após grandes arrancadas – pondera Aleixo, para explicar. – Foi um movimento equivalente às correções posteriores aos grandes picos do bitcoin, em 2011, 2013 e 2017.
Motivos para a alta
Uma das razões para a recente arrancada, de acordo com Aleixo, é o crescimento do interesse de grandes instituições no mercado de cripto. Algumas empresas reconhecidas vêm mostrando interesse tanto na tecnologia blockchain quanto no potencial financeiro dos ativos.
O anúncio da criação da Libra, no mês passado, teve influência muito positiva no mercado. Até porque, apesar de ser vendida como “a moeda do Facebook”, a Libra é resultado de um consórcio de cerca de 28 empresas como a Uber, PayPal, Visa, Spotify, etc. São empresas que têm fatias significativas de seus mercados e que dão peso e credibilidade ao universo da criptoeconomia.
Além da Libra, outros interesses alimentaram a arrancada do bitcoin. Aleixo explica que a Coinbase, uma das maiores exchanges do mundo, teve recentemente um nível recorde de cadastros institucionais. Fundos estrangeiros começam a olhar para o mercado de criptoativos e investir uma pequena parte do capital em bitcoin. Devido ao tamanho desses fundos, a simples demonstração de interesse nesta classe de ativos já causa uma reação positiva no mercado.
Para Aleixo, julho é um mês decisivo que vai determinar a tendência que vai se manter até o fim do ano. Se o preço cair abaixo do limite de US$ 8 mil pode ser preocupante. Mas, se houver uma manutenção acima de US$ 10 mil, de agosto em diante podemos ver preços maiores do que a última alta de US$ 14 mil. O clima é de espera.
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