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Economia

Novo orçamento de Biden coloca a dívida americana em 117%

Após injetar cerca de $6 tri na economia americana via estímulos fiscais, Biden agora busca aprovar um novo orçamento de $6 tri para 2022. O projeto orçamentário colocaria a dívida pública americana em 117%, nível superior ao recorde registrado durante a Segunda Guerra Mundial. O jornal americano The New York Times relatou nesta quinta-feira (27) […]

Após injetar cerca de $6 tri na economia americana via estímulos fiscais, Biden agora busca aprovar um novo orçamento de $6 tri para 2022. O projeto orçamentário colocaria a dívida pública americana em 117%, nível superior ao recorde registrado durante a Segunda Guerra Mundial.

O jornal americano The New York Times relatou nesta quinta-feira (27) que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá propor um projeto orçamentário de $6 trilhões para 2022. A proposta inclui um aumento gradual dos gastos até 2031, quando o orçamento atingiria o limite de $8,2 trilhões. Caso aprovado, o orçamento levaria a dívida pública a 117% em 2024. 

Em sua gestão, Biden já liberou $6 trilhões em três pacotes destinados à economia americana. O American Families Plan ($1,8 trilhão), o American Jobs Plan ($2,3 trilhões) e o American Rescue Plan ($1,9 trilhão). Juntos, os pacotes protagonizam o maior gasto público já registrado desde o governo de Franklin D. Roosevelt

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Os documentos obtidos apontam que $3 tri seriam destinados para a agenda econômica do  presidente. A “Two-Part Economic Strategy” utilizada por Biden, tem como objetivo aumentar os salários dos americanos da classe trabalhadora e consiste basicamente em injetar trilhões de dólares em estímulos na metade inferior do mercado de trabalho americano. 

Economicamente falando, a estratégia visa estimular a demanda e a oferta existente no mercado americano, parte disto já está em andamento. O “American Rescue Plan”, utilizado como forma de alavancar e diminuir os danos causados pela pandemia, empurrou quase $2 trilhões em estímulos econômicos para a economia americana em forma de auxílios e investimentos. 

Os economistas do Partido Democrata e o atual presidente do Federal Reserve, Jay Powell, estão convictos de que as injeções realizadas na economia não correm risco de cair em uma espiral inflacionária. Entretanto, o CPI (Índice de Preços ao Consumidor), que é o principal índice medidor de inflação, assustou a todos com sua alta de 0,8% em abril. A alta foi 4 vezes maior do que o esperado. 

Impressora, tinta e papel

O temor inflacionário sob a economia americana vem se acentuando cada vez mais com o decorrer do tempo. Embora não seja o melhor indicativo para medir inflação de acordo com os economistas modernos, o aumento da base monetária americana durante a pandemia do COVID-19 é gigantesco. Apenas em 2020, os EUA imprimiu mais de $3 trilhões, isso significa 21% de todo o suprimento do dólar. 

Em junho de 2020, durante o auge da pandemia do COVID-19 no solo americano, o CEO da Pantera Capital, Dan Morehead, divulgou uma carta aos seus investidores relatando: 

“Os Estados Unidos imprimiram mais dinheiro em junho do que nos dois primeiros séculos após sua fundação. No mês passado, o déficit orçamentário dos EUA – $864 bilhões – foi maior que o total da dívida contraída de 1776 até o final de 1979”. 

Caso a previsão dos economistas democratas e do atual presidente do Federal Reserve esteja incorreta, os Estados Unidos estarão condenados a enfrentar uma grave crise inflacionária que terá profundos impactos na dinâmica econômica mundial. 

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