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Michel Temer é contratado pelo Google para atuar no PL das Fake News

O ex-presidente da República, Michel Temer, foi contratado pela gigante Google para intermediar a discussão do PL das Fake News.

O ex-presidente Michel Temer foi recentemente contratado pelo Google para auxiliar nas negociações do Projeto de Lei das Fake News. A notícia, veiculada inicialmente pelo jornal Folha de São Paulo, destaca o papel de Temer na regulação de grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “big techs”. Segundo reportou o jornal, Temer já teria se reunido com Orlando Silva, relator do PL. Na conversa, o ex-presidente pontuou algumas sugestões para adaptar o texto.

Temer, que já ocupou o cargo mais alto do governo brasileiro, agora assume uma nova função no cenário digital. Sua contratação pelo Google tem como objetivo principal auxiliar na negociação da PL das Fake News, um projeto de lei responsável por regular as plataformas de internet e combater a disseminação de notícias falsas.

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A decisão do Google de contratar uma figura política de alto perfil como Temer demonstra a importância do tema para a gigante tech. A empresa busca, por meio dessa ação, garantir que suas operações estejam em conformidade com as leis e regulamentos. Ao mesmo tempo em que se esforça para proteger a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.

Expectativas

A contratação de Michel Temer pelo Google levanta uma série de questões e expectativas. Como ex-presidente, Temer possui uma vasta experiência em negociações políticas e legislativas, o que pode ser benéfico para o Google. No entanto, também é importante considerar como essa contratação será vista pelo público e pelos reguladores.

A regulação das big techs é um tema de grande relevância atualmente. Os debates vem ocorrendo em todo o mundo sobre como garantir a responsabilidade dessas empresas sem prejudicar a inovação e a liberdade de expressão. A entrada de Temer nesse cenário pode trazer novas perspectivas e influenciar o rumo dessas discussões.

No Canadá, uma lei similar acabou gerando polêmica. Por lá, após o a aprovação de um PL sobre plataformas, as techs foram obrigadas a pagar empresas de mídia. O Facebook, por exemplo, anunciou que iria reduzir o alcance, para evitar custos desnecessários. Em suma, o PL se mal elaborado, poderia acabar favorecendo as Fake News.

O Futuro da Regulação das Big Techs

Com a contratação de Michel Temer, o Google sinaliza que está disposto a dialogar e negociar sobre a regulação das big techs. Em suma, isso pode abrir um precedente para outras empresas do setor, que também podem buscar figuras políticas experientes para auxiliar em suas negociações.

Ainda é cedo para prever os resultados dessa contratação, mas reforça a relevância da questão para o Google. Nesse sentido, estima-se que no esforço inicial de informar sobre o impacto do PL, a empresa tenha gasto cerca de R$2 milhões.

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